Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o
impacto no custo de vida da população.
A inflação que as pessoas sentem no bolso é bem maior que o índice
oficial. Isso é normal e não quer dizer que o dado oficial seja fraudado.
O índice geral é calculado com base numa cesta de centenas de produtos
(como tomate, sabonete e celular, por exemplo). Essa cesta varia conforme o
índice (IPCA, INPC, IGP-M). São mais de 400 itens no IPCA, a inflação
"oficial" do país.
Cada item dessa lista tem um peso relativo no índice geral. Se o preço
do tomate sobe 50%, o consumidor paga isso, mas a inflação geral não será de
50%, porque o tomate tem uma certa influência na cesta, mas existem muitos
outros produtos a serem considerados nessa conta.
É uma combinação disso que faz chegar ao índice. Cada pessoa consome uma
quantidade, um tipo e uma marca diferente de cada produto. Por isso o cálculo é
complexo.
Esses produtos e seu peso variam conforme a faixa de renda da população.
Por isso, existem diferentes índices de inflação.
O mais citado é o IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado como "oficial"
pelo governo. Quando se fala que a meta da inflação está sendo cumprida ou
estourou é a esse índice que se refere.
Mas há muitos outros, como INPC, IPC-Fipe, IPC-S e IGP-M.
Cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe.
Mas há muitos outros, como INPC, IPC-Fipe, IPC-S e IGP-M.
Cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe.
Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são
apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composição geral e a faixa
de população estudada.
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