quinta-feira, março 07, 2024

DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO - 1975 - Meninos do Colégio Dom Bosco

MENINOS DO COLÉGIO DOM BOSCO DE ARAXÁ

No ano de 1975, esses meninos eram alunos do Colégio Dom Bosco de Araxá. Ali, entre risadas e descobertas, iniciava-se uma amizade grandiosa – uma ligação construída no calor dos campos e eternizada pelo amor ao futebol.

Fausto era o apaixonado pela camisa 10. Em todos os times por onde passou, esse número se tornou sua marca registrada. Seu primeiro campeonato amador foi com o Araxazinho, time amador de Araxá, onde conquistou seu primeiro título e deixou sua assinatura de craque. Apesar de ter alcançado êxitos nos campos, Fausto passou a maior parte da vida trabalhando como motorista, aposentando-se mais cedo por problemas no joelho. Embora seu desempenho no futebol de campo tenha sido superior ao de salão, ele também não deixou de participar dos campeonatos de salão, onde foi reserva do pivô Marcio – o renomado craque do futebol de salão, irmão do também brilhante Eudes Leitão – nos torneios realizados no Ginásio Dino Baroni.

Jânio Leite demonstrava desde a infância uma predileção singular pelo gol. Consagrado como um dos melhores goleiros da história do futebol de salão de Araxá, defendeu com maestria as redes nos times São Paulo, Centro Rio e Juventude, durante a época de ouro do salonismo promovido pelo  Ginásio Dino Baroni e ginásios dos bairros, Urciano Lemos e Santo Antônio. Já no futebol de campo, encantava ao atuar pela linha, sempre escalado como ponta direita. Sua longa passagem pelo Araxazinho, seguida pelo tempo no Olimpic, consolidou sua reputação. Hoje, Jânio segue em Araxá, onde emprega seu talento na área contábil, administrando seu próprio escritório.

Colorete foi reconhecido pela habilidosa arte com que conduzia a bola. Apesar de ter vivido em Araxá por um breve período, brilhou intensamente no time do Olimpic, deixando sua marca ao longo de uma temporada memorável. Posteriormente, mudou-se para o Rio de Janeiro com a família, e desde então, seu paradeiro passou a ser um mistério entre os que recordam com carinho os velhos tempos.

Serginho, o camisa oito do Olimpic e do Araxazinho, encantava a todos com a sua classe e inteligência em campo. Seu toque refinado e sua habilidade fizeram dele um craque inconteste do futebol de campo. Atualmente, ele permanece em Araxá, contribuindo profissionalmente na empresa VECOL, mas sem jamais esquecer da paixão que sempre pulsou em cada lance disputado.

Raimundo era o símbolo da raça e da força. Atuando tanto como zagueiro quanto lateral, destacava-se pela garra e pelo compromisso em cada jogada, sempre utilizando seu físico avantajado para dominar as partidas. Embora tenha defendido as cores do Olimpic, optou por não acompanhar os amigos na mudança para o Araxazinho. Sua trajetória profissional incluiu uma longa e dedicada carreira na Caixa Econômica Federal, aposentando-se depois de tantos anos de serviço.

Cada um desses amigos carrega a memória de tempos de glória, de tardes disputadas com a bola e de amizades que transcendem qualquer campo de jogo. Essa narrativa não apenas conta histórias de partidas e títulos, mas eterniza o espírito de companheirismo que moldou o futebol e a vida em Araxá.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro

Em pé: Fausto, Jânio, Colorete
Agachados:  Raimundo e Serginho


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