segunda-feira, setembro 11, 2017

O dia em que os Beatles saíram da zona de conforto

 

Você já deve ter lido ou ouvido alguma história de alguém que estava desmotivado, combalido ou completamente perdido em um emprego chato e entediante, mas que, de repente, saiu da zona de conforto e engatou vida e carreira novas. O mundo corporativo está cheio delas.
Agora imagine o roteiro acima com uma premissa diferente. Uma história de caras milionários, que já haviam encontrado a fórmula do próprio sucesso e que, mesmo assim, resolveram abandonar a segurança das certezas e se enveredar por caminhos que ninguém havia trilhado.  
 
Uma história de caras milionários, que já haviam encontrado a fórmula do próprio sucesso e que, mesmo assim, resolveram abandonar a segurança
 
Os caras em questão são os Beatles. Em 1966, depois de uma exaustiva turnê e no auge da carreira, os integrantes da banda estavam angustiados. Não se sentiam muito satisfeitos com o que haviam criado ou achavam que seus trabalhos, até então, se ressentiam da falta de uma pegada mais pessoal e criativa.
Nessa trajetória musical há uma fabulosa lição sobre um dos itens mais repetidos dos guias motivacionais: o “como sair da zona de conforto”. A começar pela redefinição desse conceito por vezes nebuloso.
Se para muitos essa tal “zona” significa um trabalho repetitivo ou mal reconhecido, algo que parece um pouco distante do que pode ser chamado confortável, para os Beatles ela era um lugar onde faziam fortuna, centenas de shows e ainda contavam com um refúgio mais do que seguro, digno daquela que já era considerada a maior banda do mundo.
Mas foi a partir dessa encruzilhada que começou aquele que pode ser considerado o álbum mais perfeito - ou o mais influente - dos Beatles e que completou 50 anos em 2017: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.
 
Os Beatles decidiram recomeçar mesmo antes de seus integrantes completarem trinta anos
 
Os Beatles decidiram recomeçar mesmo antes de seus integrantes completarem trinta anos. Primeiro, deram um tempo dos concertos e aparições. Meses sumidos. Chegaram até a dizer que não tocariam mais ao vivo. Não suportavam mais as longas turnês e viagens intermináveis. Todos concordaram que precisavam descansar.
A história diz que usaram o tempo livre em busca de muitas coisas que ainda não haviam experimentado. Entre elas, o autoconhecimento. Sem esquecermos de que na época, o LSD também era um propulsor para viagens interiores, ainda que seu efeito nas criações do quarteto seja muitas vezes superestimado. Mais decisivos que as drogas foram as condições necessárias para que cada músico pudesse se encontrar em meio ao caos mental e físico.
A volta às origens, à infância e, às essências de cada um se refletiu nas músicas e nas letras que chegariam em maio de 1967. As sonoridades dos metais, a influência das músicas que ouviam em casa e as letras sobre o amadurecimento que aparecem em canções como “Gettting Better” ou “Fixing a hole” são exemplos da mudança de postura da banda que, apesar do envelhecimento, não deixaram de tocar os ouvidos dos jovens como em “With A Little Help From My Friends” ou mesmo em canções que podem até ser ouvidas por crianças como a clássica “Lucy In the Sky with Diamonds”.
 
Para escapar do conforto em que haviam se deitado como “Reis do Yeah, yeah, yeah”, os Beatles também se permitiram a liberdade necessária para criar coisas novas
 
Para escapar do conforto em que haviam se deitado como “Reis do Yeah, yeah, yeah”, os Beatles também se permitiram a liberdade necessária para criar coisas novas. Utilizar o nome Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi como estabelecer um pseudônimo que os concedesse um aval para soar como uma banda nova, sabendo do risco que corriam com os fãs mais conservadores, mas atentos às possibilidades de encontrar um público ainda maior para suas músicas.
A primeira faixa, que também leva o nome de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” é exemplo de uma guitarra com a distorção que serve para definir tudo o que é chamado de rock até hoje, 50 anos depois do seu lançamento.  
Nessa ebulição criativa, os Beatles também definiram o que se acostumou a chamar de álbum conceito. Uma sequência de músicas feitas sem interrupção que contam uma história com começo, meio e fim. Para quem acha que storytelling é coisa nova, em 1967 os Beatles estavam fazendo isso em um disco de vinil.
É mais difícil entender pra quem já nasceu na era do flow dos aplicativos de música. No entanto, Sgt. Pepper’s é um disco feito para se escutar de ponta a ponta. A ordem de nenhuma música está ali por acaso e vale à pena sair da zona de conforto por essa experiência. Aliás, o conceito de um álbum já começava na capa. No caso de Sgt Peppers, um trabalho feito por Peter Blake, que reuniu as maiores referências da banda - podemos identificar o escritor Edgar Allan Poe, o ator Marlon Brando, Bob Dylan e até Karl Marx, entre muitas outras.
 
Sgt. Pepper’s é um disco feito para se escutar de ponta a ponta. A ordem de nenhuma música está ali por acaso
 
Mesmo com tanta coisa boa, não quer dizer que os Beatles tenham acertado tudo a toda hora. George Martin, produtor da banda na época, considera até hoje um de seus maiores equívocos profissionais a não inclusão de duas músicas criadas no período de produção de Sgt. Pepper’s: Penny Lane Strawberry Fields Forever. Já os Beatles não parecem ter motivos para lamentar. Sgt Peppers ficou 15 semanas no topo da Billboard e 27 semanas liderando a lista do Reino Unido. É até hoje uma das obras mais cultuadas entre fãs de todo o mundo.  
PS.: Fiz questão de colocar o link das músicas que mencionei para que fique mais divertido acompanhar o texto. Mas há outro motivo: embora muito se fale de Sgt. Pepper’s, muita gente não dedicou pouco mais de 40 minutos para escutar o álbum todo. Então, deixo o convite para essa oportunidade.

Publicado em 5 de setembro de 2017

Rodrigo Focaccio
 
 
 
 
 
 

domingo, setembro 10, 2017

É possível motivar equipes sem subsídio financeiro?


 
Em tempos de crise econômica, muitas empresas quebram a cabeça para encontrar formas de motivar as pessoas que integram seus times. Isso acontece porque grande parte delas está acostumada a promover a felicidade por meio de recompensas financeiras. Mas será mesmo que essa é a única forma de fazer com que um colaborador se sinta motivado e engajado?
 
A resposta para essa pergunta é não, por mais estranho que isso possa parecer. Claro que dinheiro é importante e as pessoas valorizam e precisam disso, porém, existem várias outras formas de motivar as equipes. Inclusive, a edição de 2017, da nossa pesquisa Carreira dos Sonhos fala justamente sobre isso: o que as empresas podem fazer, gastando pouco, para deixar as pessoas felizes.
O primeiro ponto importante para motivar e engajar as pessoas é trabalhar a liderança e a equipe, como um todo, para aumentar o nível de confiança na empresa e entre as pessoas. Para que isso seja possível, é fundamental entender que confiança não se ganha na declaração, mas em um processo de construção que envolve comportamentos consistentes. Ou seja, basicamente, é preciso ter coerência entre fala e prática: falar o que se faz e fazer o que se fala.
A segunda coisa que uma empresa pode fazer para que as pessoas se sintam mais felizes tem a ver com empoderamento, ou seja, elas querem poder vir inteiras para o trabalho, poder ser quem elas são e ter mais autonomia no seu dia a dia, para decidir quando, onde e com o que trabalhar.
Por último, mas não menos importante, está o valor do aprendizado e existem muitas formas de se trabalhar essa questão na empresa. Uma delas é por meio de treinamentos, que podem ser no estilo mais formal, ou não. Imagine como pode ser gratificante para o time interno se a organização opta por usar aquilo que as equipes já conhecem, já sabem e podem ensinar para mais gente. Além de ser eficiente é recompensador para as pessoas envolvidas.
Como você pode ver não é tão difícil fazer com que o time se sinta feliz e motivado, mesmo que não aja recompensas financeiras. Muito mais que dinheiro, as pessoas querem sentir que há um propósito naquilo que fazem, que o tempo que dedicam ao trabalho trará satisfação pessoal, ou seja, elas querem ter certeza de que tudo o que fazem tem algum sentido.
Olhe mais para o seu time e perceba o que está faltando para que o engajamento se instaure e a motivação aconteça. Quando você fizer isso, será muito mais fácil entender quais ações são necessárias para fazer as pessoas mais felizes. 
Texto originalmente publicado na Exame.com

Presidente do conselho no Grupo Cia de Talentos
FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/%C3%A9-poss%C3%ADvel-motivar-equipes-sem-subs%C3%ADdio-financeiro-sofia-esteves
 

segunda-feira, setembro 04, 2017

Assim como Mar calmo não produz marinheiros, é nas crises que surgem os Guerreiros!




Estava caminhando na volta do almoço, pensando o quanto a vida tem nos imposto muitos pesos. E por incrível que pareça, esses pesos não são muito diferentes de uma pessoa para outra. Eles só mudam o sotaque, a roupa ou a profissão. Pois no fundo, nossas dores são muito parecidas.
A crise que tomou conta do país não se manteve somente dentro dos meios profissionais ou políticos, mas abriu uma porta para que nos questionássemos como estavam nossas expectativas e nossos planos.
Hoje a crise também é interna, está na hora de aprendermos com ela e termos coragem de assumirmos nossa parcela de culpa. E não nos isentarmos do cenário como se tudo fosse culpa de um governo, de uma sociedade ou de um tempo.
É hora de refletirmos se nossas certezas estavam tão firmes e inabaláveis e principalmente onde elas estavam apoiadas. Talvez, seja duro ver, que as vezes construímos castelos de areias. 
E que os anos de experiência e especialização, estão sendo trocados por poucos anos de estudo e um serviço mediano. A Frase que o "ótimo é inimigo bom" foi sendo usada como desculpa para um serviço sem expressão.
Pois em tempo de crise a perfeição se torna secundária nos processos e a execução dele torna-se o objetivo. Não quero saber como vai ser feito, o que importa é que seja feito.
Mas como entender todo esse processo em que vivemos? Usar desse mar revolto, como ferramenta para encontrarmos um meio de sair por cima e inteiros?
Bom, eu tenho uma verdadeira admiração pelo mar, pelos surfistas, marinheiros e como eles conseguem "dominar" o mar. Quanto mais forte o mar e as ondas, mais intenso e belo são suas vidas e histórias. Dizem que mar calmo não fazem marinheiros e ondas baixas não transformam surfistas em Ídolos. Cada vez mais estou entendendo isso.
Mas como dominar o mar, se ele tem suas regras e sua fúria muitas vezes arrasa com vidas? Na verdade não se domina o mar, se respeita. Como não se domina o mercado, mas aprende-se a lidar com suas diversas nuances e controversas.
Interessante que um surfista e um marinheiro com excesso de confiança e de experiência, muitas vezes fica cego para os detalhes e não enxerga o óbvio. O que pode custar à eles a vida. Quem assistiu o filme Mar em Fúria, entende muito bem o que estou dizendo. O limite entre a experiência e a tolice é uma linha tênue.
Do mesmo modo nosso olhar muitas vezes fica cego para as mudanças do mercado. E a Crise é um belo momento para afinar nosso olhar e buscar ver o que ninguém mais vê.
E entender que somos agentes da mudança, pois ela parte de nós. Não dá para ficarmos vendo " a banda passar". É hora de fazermos algo por nós e pelos outros. De reorganizar nossa vida e o rumo das coisas. Identificar em nossa história, em nossa trajetória o que realmente pode fazer a diferença.
Mineiramente falando, a crise não vai deixar de ser crise só porque eu estou descontente, desempregada ou não concordo com os rumos da sociedade. A Crise só vai deixar de ser crise, quando eu parar de coloca-la como foco da minha vida e das minhas desculpas. E Agir!!!
Então, crie as oportunidades. Se reinvente, volte estudar, faça contatos. Saia da toca! Tem tanto curso online e presencial, que não vai custar nada a você. Apenas sua vontade de melhorar e se transformar. É assim que nos mantemos vivos e nos tornamos verdadeiros guerreiros. Como os marinheiros e os surfistas, aprenderemos a vencer o medo do mar e fazer dele nossas melhores histórias.
Um grande abraço!!
Não deixe que os tropeços da vida tire sua inspiração de viver! 

Autora texto:



quinta-feira, agosto 31, 2017

PENSE NISSO ANTES DE COMPRAR BRINQUEDOS PARA SEU FILHO

 
Quantos brinquedos o seu filho tem? Desses, quantos são eletrônicos, têm botões, são de plástico, emitem luzes e sons? E o que dizer daqueles que têm apenas uma função, do tipo “aperte um botão”, e o resultado é ouvir um som repetitivo ou uma musiquinha insuportável?
É claro que existem brinquedos eletrônicos interessantes, mas é muito comum adquirir um brinquedo caro, aparentemente incrível, mas que não proporciona nenhum tipo de desafio à criança e não lhe permite inventar, criar, imaginar novos usos ou aplicações. Depois de um tempo de deslumbramento, a criança se enjoa e vai se entreter com as tampas das panelas no armário da cozinha, com as latas de massa de tomate na despensa ou com os gravetos e pedrinhas  do quintal.
O mercado está abarrotado de opções de entretenimento vazio que destroem a imaginação das crianças e as fazem perder um tempo que seria melhor investido em brincadeiras de verdade, ou seja, em brincadeiras nas quais elas aprendem algo. E para aprender algo não é preciso de um “brinquedo educativo” ou de um “brinquedo que ensina”, bastam brincadeiras como esconde-esconde, batalha naval, rouba-bandeira, bola de gude…
Através das brincadeiras e jogos, elas aprendem a respeitar regras, a esperar por sua vez, treinam a memória e a concentração, aprendem a resolver problemas, muitas vezes exercitam também o corpo e desenvolvem habilidades motoras. Ou seja, embora proporcione diversão, brincadeira é coisa muito séria.
Os brinquedos podem e devem participar dessas brincadeiras, mas é preciso estar atento à quantidade e à qualidade deles.

Males do excesso de brinquedos
Ter brinquedos demais é uma perturbação para pais e filhos. Para os pais é um terror: falta lugar para guardá-los, eles acumulam poeira, ficam espalhados por toda a casa e podem ser pivôs de birras e choros quando desaparecem, quebram-se ou simplesmente param de “funcionar”.

Já as crianças que têm brinquedos demais tendem a crescer sem dar valor ao que têm. Valoriza-se muito mais aquilo que se obtém com algum esforço – por essa razão, é muito recomendável que as crianças, juntamente com os pais, façam alguns brinquedos por conta própria. Dando-lhes muitos brinquedos, permitimos também que entrem prematuramente no jogo do consumismo e que desenvolvam a mentalidade equivocada de que, para ser feliz e ser aceito socialmente, é preciso ter tudo o que os seus pares têm. Quando forem adolescentes, sofrerão por não ter as roupas da moda, o celular mais moderno… Quando adultas, quererão o carro do ano e férias nos destinos mais procurados, do contrário, entrarão em depressão. Outro risco é crescerem pensando que tudo é descartável: quebro um brinquedo, ganho outro.
Por fim, há outro problema, em geral pouco comentado, no excesso de brinquedos: ele atrapalha a concentração. Ter opções demais é, na verdade, um tormento para as crianças. Deixa-as mais agitadas, superestimuladas e, consequentemente, pode atrapalhar tanto a concentração durante as brincadeiras quanto durante uma atividade escolar, leitura ou estudo.

Avalie algumas coisas antes de comprar um brinquedo
Portanto, antes de comprar um brinquedo, vale fazer alguns questionamentos:
§  Este brinquedo exige que a criança faça alguma coisa ou ele faz praticamente tudo sozinho?
§  O que é possível fazer com ele? Apenas uma ou duas coisas?
§  Este brinquedo estimula o pensamento criativo e a imaginação ou tem apenas uma finalidade?
§  De que material o brinquedo é feito? Existe modelo semelhante fabricado com matéria-prima natural, que não exija pilhas ou baterias, feito de modo artesanal e tenha maior durabilidade?
§  Meu filho já tem um (ou mais) brinquedo(s) similar(es)?
§  Estou comprando este brinquedo porque tenho pena de meu filho, que “precisa” ter um brinquedo como o dos coleguinhas, dos primos ou como anunciado na T.V.?

Diante das respostas, certamente ficará mais  fácil escolher. Um bom brinquedo deveria instigar a curiosidade, propiciar o desenvolvimento da concentração, da memória, de habilidades motoras, ser um bom companheiro nas brincadeiras imaginativas ou algo para partilhar com os amigos. E isso não quer dizer que tenha de ser caro e complexo. Pelo contrário, areia, terra, caixas de papelão, massa de modelar, utensílios domésticos, gravetos e pedrinhas são brinquedos fantásticos que podem proporcionar tudo isso. Continue nos acompanhando. Em breve, falaremos mais sobre esses materiais simples que podem render brincadeiras fantásticas.
Fonte: http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/pense-nisso-antes-de-comprar-brinquedos-para-seu-filho/
CSD – Colégio São Domingos
FONTE: http://blog2.educacional.com.br/escoladepaisinfantil/2017/08/21/pense-nisso-antes-de-comprar-brinquedos-para-seu-filho/

Planejar o dia e verbalizar ações facilitam execução de tarefas


Como as palavras podem atingir a mente e produzir uma ação? Como eu posso programar o meu dia para que eu consiga executá-lo da maneira que imaginei?
Todo mundo sabe que o planejamento é essencial para que as coisas realmente aconteçam. A questão é que a maioria das pessoas só costuma planejar a execução de metas importantes e não pensa na execução das pequenas tarefas.
O problema é que, ao se planejar apenas para grandes objetivos, a gente se esquece de que o cotidiano é feito de pequenas tarefas que surgem a todo momento.
E são justamente esses afazeres do dia a dia que roubam o tempo que deveríamos gastar com os planos que realmente fazem diferença. Quando a gente percebe, o dia passou e não fizemos nada daquilo que julgamos importante.
Então que tal planejar detalhe por detalhe? Como podemos programar a nossa rotina, organizando e priorizando tarefas, deixando espaço para imprevistos que sempre surgem e conseguindo concretizar os planos importantes?
A programação neurolinguística é uma técnica que tem sido cada vez mais usada no mundo dos negócios. De forma simplificada, ela consiste em imaginar e verbalizar aquilo que se pretende alcançar.
Ao transformar algo abstrato (como as horas) em imagens e palavras organizadas em uma sequência lógica, você programa seu cérebro para aquela situação. Assim, corpo e mente se preparam para realizar aquilo que está por vir.
Quando você planeja previamente o seu dia, imagina as situações e verbaliza cada uma das suas ações, você se condiciona a executá-las. É como se estudasse para uma prova: na hora que as questões aparecessem, você já saberá a resposta.
Publicado em: 27/08/2017 02h00

Américo José


 
É consultor de empresas e palestrante há mais de 20 anos
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/americo-jose/2017/08/1913183-planejar-o-dia-e-verbalizar-acoes-facilitam-execucao-de-tarefas.shtml

terça-feira, agosto 29, 2017

O valor de uma mulher no mercado de trabalho


Elas recebem menos que os homens não por um fenômeno de mercado, e sim por preconceito – um problema que prejudica as mulheres, suas famílias e a sociedade inteira
*Angela Donaggio é professora e pesquisadora da FGV Direito SP. Fabiane Midori é estagiária do Grupo de Pesquisa em Direito e Gênero da FGV Direito SP. (Foto: Divulgação)

Seria possível uma mulher “valer” mais dentro de casa sem ser remunerada, desempenhando o papel tradicional de “babá, cozinheira, lavadeira, passadeira, motorista, faxineira e professora particular”, além de “nutricionista, clínico geral e psicóloga”, em vez de trabalhando fora? Essa foi a tese defendida pelo economista Gustavo Cerbasi no artigo “O valor de uma mãe em casa”. Para analisar tema tão complexo e relevante, é essencial se basear em dados de pesquisas sérias e especializadas sobre o assunto, sem sair da análise econômica. Uma análise que contabilize apenas o salário da mulher versus os gastos que a ausência dela exija no cuidado dos filhos, além de incompleta, é equivocada, como mostra o relatório de 2016 do Center for American Progress.
O documento calcula os custos ocultos, para a mulher, de abandonar o trabalho remunerado e passar a trabalhar exclusivamente no cuidado dos filhos. Esses custos vão muito além dos salários que deixam de ser recebidos, chegando a 3,2 vezes o valor da simples remuneração. Isso porque deixar o trabalho remunerado reflete negativamente na aposentadoria e em outros benefícios, além de a mulher deixar de ter a perspectiva de aumentos salariais e trocas de emprego durante a carreira
Além de receber cerca de 70% do salário do homem para fazer o mesmo trabalho, tendo a mesma formação (IBGE, 2015), a mulher sofre outras penalidades apenas por ser mulher. Segundo pesquisas da Universidade da Pensilvânia, o salário das mulheres diminui cerca de 7% por filho. Se a diferença no salário se devesse apenas ao período da licença-maternidade, mulheres ganhariam o mesmo que homens, exceto neste período. Contudo, verifica-se que esse “desconto” ou punição continua sendo aplicado às mulheres, mesmo após a idade fértil. Logo, tem-se mais uma evidência da falta de fundamento para o argumento de que a diferença salarial seria um “fenômeno de mercado”.
A situação é ainda mais preocupante no caso brasileiro, uma vez que 40% dos lares são chefiados por mulheres (IBGE, 2015). Assim, para quase metade das famílias, simplesmente não há como conceber o “valor de uma mãe em casa”. Aceitar essa discrepância salarial como fato natural do mercado é um problema, porque perpetua a desigualdade e agrava a situação de vulnerabilidade social de cada família chefiada por mulher.
Podemos pensar também no efeito coletivo – outras pesquisas recentes, como a análise da McKinsey Global Institute (MGI) em 95 países, demonstram que seriam adicionados US$ 28 trilhões à economia global até 2025 se todos os países atingissem a plena igualdade econômica entre homens e mulheres. Isso representaria um acréscimo ao PIB global quase equivalente às economias dos Estados Unidos e da China juntas.
Calcula-se esse impacto com base na eliminação não apenas da atual diferença salarial entre homens e mulheres para um mesmo trabalho com a mesma formação, mas também de outros bloqueios ao potencial de desenvolvimento dos países. Isso inclui diversas formas de trabalho não remunerado (geralmente no cuidado de familiares), a sub-representação econômica (como a discriminação na concessão de crédito), a sub-representação política e as diversas formas de violência contra a mulher.
O ganho decorrente de uma maior equidade de gênero seria ainda maior em países em desenvolvimento. A América Latina, por exemplo, seria enormemente beneficiada, com um aumento estimado de 10% de seu PIB.
No caso do Brasil, dar à mulher a real opção de continuar com sua carreira sem ser prejudicada – a despeito ou não de ter filhos – geraria um aumento de US$ 850 bilhões no PIB. O benefício também seria substancial em países desenvolvidos. No caso do Japão, país no qual as convenções sociais são muito fortes, o aumento de seu PIB seria de 13%.
São as tais “tradições” mencionadas por Cerbasi que estão levando o Japão a uma grave crise de natalidade, uma vez que o fardo da responsabilidade pelos filhos, carregado até o momento exclusivamente pela mulher, é alto demais para elas continuarem querendo tê-los. O país está tomando diversas medidas para mudar essa realidade que ameaça sua própria perenidade.
Adicionalmente, diversas evidências científicas demonstram que mulheres valorizadas na força de trabalho e na alta gestão das companhias geram maior inovação, melhores práticas em relação aos diversos grupos de interesse no negócio (stakeholders) e ao meio ambiente, além de apresentar maiores níveis de conformidade com a lei (compliance). Em outro trabalho recente, verificou-se que, para uma mesma infração ética no ambiente de trabalho, as mulheres eram punidas mais fortemente do que os homens. Ao serem mais pressionadas para exibir uma conduta ética, as mulheres acabam por se comportar mais dessa forma.
O valor de uma mulher no mercado de trabalho também tem reflexos na seleção dos melhores talentos. O Brasil é um dos países que mais sofrem com a escassez de profissionais qualificados. Em uma economia do conhecimento, essa falta na mão de obra é uma das responsáveis pelo menor desenvolvimento do país. Se as mulheres constituem 57% dos universitários e são a maioria entre os detentores de ensino superior (12,5% das mulheres completaram a graduação contra 9,9% dos homens), perdemos talentos quando elas se veem menos valorizadas no mercado de trabalho.
Ao entender que o filho não é responsabilidade exclusiva nem primordial da mulher, mas do casal e da sociedade, o chamado “risco associado ao gênero” deixará de existir. Aliás, essa é uma nova denominação para algo que já tem, há centenas de anos, nome e sobrenome: preconceito de gênero, vedado pela nossa Constituição e por diversos órgãos internacionais, como a ONU, para a qual erradicar preconceitos de gênero é uma meta do milênio.
É isso que permitirá à mulher escolher de fato o que é melhor para si e para seu arranjo familiar, a despeito de “tradições” que a limitam, bem como limitam a sociedade. Lugar de mulher é onde ela quiser e é nosso dever buscar fazer disso uma realidade para todas as brasileiras
ANGELA DONAGGIO E FABIANE MIDORI
31/07/2017 - 08h01 - Atualizado 03/08/2017 16h40
FONTE: http://epoca.globo.com/economia/noticia/2017/07/o-valor-de-uma-mulher-no-mercado-de-trabalho.html
 

segunda-feira, agosto 28, 2017

Razões para o brasileiro parar de falar mal do Brasil



"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar... mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc. Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? :)
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!"
Plant Operations Manager at Emicol de México
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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