sábado, novembro 04, 2017

Não vá para a entrevista de emprego sem estudar estas 3 perguntas


Entrevista de emprego (Traitov/Thinkstock
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Antes de se encontrar cara a cara com um recrutador, é importante checar se você está preparado nestes 3 quesitos

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Será que você está se preparando da melhor forma para as entrevistas de emprego? Segundo Gabriel Vinholi, autor de “O Livro Negro do Estágios“, muitas vezes é o descuido com a preparação que acaba sabotando o resultado final.

Ele também é um dos responsáveis pelo novo curso presencial da Fundação Estudar, o Marketing Pessoal Na Prática, que ajuda os participantes a se destacarem nos processos seletivos e conquistarem a vaga que querem.

Atualmente, duas edições estão abertas – uma em Brasília, no dia 11/11, e outra em Belo Horizonte, em 25/11 – e as inscrições podem ser realizadas por aqui.

A seguir, ele escreve sobre como ir preparado para sua próxima entrevista:

Como se preparar para uma entrevista de emprego?

Primeiro, responda à pergunta: se você fosse fazer uma prova com potencial de definir seu futuro (pode ser a prova de um concurso público, ou uma prova para ingressar naquele mestrado que você está sonhando faz tempo), você estudaria?

Imagino que sua resposta para esse pergunta seria sim. Tanto que temos uma cultura de preparação intensa para fazer vestibulares ou provas de concursos públicos. Algumas pessoas chegam a dedicar mais de um ano estudando para conquistar a vaga desejada na universidade ou em um órgão do governo.

No entanto, fico impressionado ao ver que raramente as pessoas gastam mais do que uma ou duas horas se preparando para uma entrevista de emprego. E isso é um erro fatal!

Geralmente os candidatos entram no site da empresa, estudam seus valores e sua missão, leem um pouco da história e é isso… Quando paramos por aí, nos equiparamos a média baixa dos candidatos: fizemos o mínimo do mínimo.

Já pensou o quanto pode te custar não estudar para uma entrevista? Se você não for aprovado, poderá passar os próximos 1 ou 2 meses desempregado, e deixando de receber salário. Ou seja, além de ser um problema para a carreira, deixar a preparação passar batida também pode render prejuízos financeiros.

A boa notícia é que se preparar para uma entrevista de emprego é, de fato, muito mais fácil do que para um concurso público ou uma prova de vestibular.

No fundo, fazer uma entrevista de emprego é fazer uma prova que você sabe quais perguntas vão cair! Aqui no portal Na Prática já falamos sobre o assunto em diversos outros textos. Algumas são tão batidas que chegam a virar piada, como por exemplo: Qual seu ponto fraco?

O que eu estou querendo dizer aqui é: invista pelo menos dois dias se preparando para uma entrevista. Eu garanto que fazendo isso você estará a frente da maioria dos candidatos.

As 3 perguntas que você precisa se fazer

Antes de ir para a entrevista, faça as seguinte perguntas a si mesmo:

1. Você está preparado para as perguntas “padrão”?

Existem perguntas que são bastante recorrentes nos processos seletivos, como os exemplos que eu apresento a seguir:

1. Quais seus pontos fortes e fracos?

2. Por que você quer trabalhar nessa empresa?

3. Como você se imagina daqui a 5 ou 10 anos?

4. Por que eu devo contratar você?

5. Quais foram suas maiores conquistas profissionais e/ou pessoais?

Não são perguntas simples ou triviais, e formular uma resposta na hora, ainda mais sob pressão, é bem difícil. Então a dica é se preparar antes, pensar na resposta e ter pelo menos um norte a seguir na hora da entrevista. Planejar e treinar o que você vai falar torna a entrevista muito mais proveitosa.  

2. Você conhece mesmo a empresa?

O próximo passo é ir mais a fundo na parte “técnica” que envolve a atuação da empresa:

Macroeconomia: Você não precisa ser um expert, mas é bom saber como anda a situação política e econômica do Brasil. Qual a situação mundial? Quais países são bola da vez?

Indústria: Quem são os principais clientes no setor da empresa que você está se candidatando? E os principais concorrentes? Quem domina o mercado?

Empresa: Como é a cultura da empresa? Sua missão, visão e valores? Como ela se comporta nas redes sociais? Como sua marca se posiciona? Quais seus principais produtos?

Área/Função: O que a área para qual você está se candidatando faz? Como se encaixa na empresa como um todo? Como você pode contribuir para essa área?

Quando você mostra que conhece a empresa, você mostra muito mais do que conhecimento técnico, você demonstra proatividade e iniciativa, características que as empresas adoram.

3. Seu “storytelling” está afiado?

Por fim, eu diria que o mais importante é: prepare seu storytelling! Se tem uma frase que com certeza será dita durante a entrevista é: “Me fale sobre você”.

Você precisa saber contar a sua história de modo que faça sentido, por isso invista um tempo preparando seu storytelling e tenha uma versão curta, de 5 minutos, pronta para a entrevista.

Este outro texto vai te ajudar a implementar técnicas de storytelling na sua apresentação durante uma entrevista de emprego.

Seguindo esses 3 passos (pesquisar perguntas comuns, pesquisar a empresa, preparar seu storytelling), você chegará muito mais preparado para essa “prova” que você já sabe as perguntas e aumentará suas chances de conseguir a vaga dos sonhos.
 
ESCRITO POR:   Gabriel Vinholi, do Na Prática -  EM 30 out 2017, 15h00
 

quarta-feira, novembro 01, 2017

Vila Nova Futebol Clube


Um clube vitorioso só poderia ter uma história rica e fascinante, com a conquista de diversos títulos do campeonato amador.
 
TÍTULOS CAMPEONATO AMADOR
 
 
Ano
Campeão
Vice
2013
GREI
Villa Nova
2011
Olympique
Villa Nova
2009
Villa Nova
 
 
2000
Villa Nova
 
1999
Villa Nova
 
1989
Villa Nova
 
1966
Villa Nova
 
1964
Villa Nova
 
 
 
 
 

segunda-feira, outubro 30, 2017

Onde mora a felicidade?



Esclarecimento: não tenho a intenção de apresentar uma fórmula mágica da felicidade. Se prometesse isso, o artigo seria mais atrativo, mas menos verdadeiro. O objetivo é analisar o que faz alguns países serem considerados os mais felizes do planeta.
Só que antes de ir além de nossas fronteiras, uma olhada breve em nosso umbigo brasileiro.
Embora alguns analistas e empresários tentem ver na bolsa de valores um indicador para o otimismo, a realidade da grande maioria das pessoas passa longe dos números do mercado de ações, capazes de fazer apenas poucos sorrirem. E o momento não é muito animador.
Uma pesquisa feita pela Crescimentum/Datafolha mostra que a autoestima do brasileiro está em baixa se comparada com os mesmos dados de sete anos atrás. Nesse período, os aspectos negativos citados por 2.422 entrevistados em todas as regiões do Brasil subiu de 51% para 61%.
Os fatores apontados como os principais responsáveis por derrubar o otimismo do brasileiro são: corrupção, violência, pobreza, agressividade e poluição ambiental.
"Não há remédio que cure o que a felicidade não pode curar" Gabriel García Márquez
Há cinco anos a ONU também publica uma complexa lista (imagem abaixo) na qual tenta decifrar o nível de felicidade em cada país. Nesse caso, o olhar genérico pode trair nossas conclusões. O Brasil, por exemplo, aparece na vigésima segunda posição. Nada mal se considerarmos que estamos a frente de vários países da Europa Ocidental e outros ricos asiáticos como o Japão.
 
No entanto, um mergulho nos números ajuda a explicar algumas contradições que o gráfico traz. Primeiro, há um peso considerável para o PIB per capita. Ainda que desigual, o Brasil possui uma grande economia e isso puxa o país para cima. Por outro lado, temos uma participação muito menor em “nossa felicidade” das métricas como “liberdade para fazer escolhas pessoais”, “generosidade” e “percepção de corrupção”.
Há também outro componente que parece empurrar o Brasil mais perto do topo. Um sentimento semelhante ao que compartilham alguns países africanos, destacado pelo relatório como “essencialmente otimista, em especial na juventude. Esse otimismo funciona como uma profecia que se auto realizará nos próximos anos”. Sabe aquela história de país do futuro? Então, ela é repetida ad aeternum enquanto aguardamos ansiosamente por ele. Agora, lembremos, até o tradicional otimismo começa a sofrer abalos no Brasil do século XXI.
Por isso entender alguns pontos que fazem certos países liderar a lista pode nos ajudar a buscar nosso próprio bem-estar. Ainda que a macroeconomia, a crise das instituições e outros problemas persistam, é preciso ao menos ter um horizonte para seguir caminhando. Uma edição da revista National Geographic destrinchou três países que estão nas cabeças do ranking de felicidade: Dinamarca, Cingapura e Costa Rica (a melhor colocada entre os latinos).
Uma das conclusões é a de que a felicidade está imbricada com o governo e os valores culturais de cada nação.
Destaco alguns pontos levantados para cada país que fazem a diferença e que, respeitando-se as particularidades do Brasil, poderiam ser aplicados e, quem sabe, melhorar nossos indicadores naquele tão esperado futuro.
Dinamarca: possui um dos mais elevados impostos de renda do mundo (soa estranho quando ouvimos tantas vozes a dizer que o problema do Brasil são os impostos). Em contrapartida às altas taxas, o país escandinavo oferece saúde e educação gratuitas e ainda um serviço de apoio financeiro, uma espécie de bolsa família para que qualquer pessoa possa contar com uma renda mínima.
Outro ponto a se mencionar é o senso de comunidade combinado com o equilíbrio entre a vida profissional e o tempo para o lazer. Exemplo: lá os pais ganham um ano livre, bancados pelo governo, para cuidar dos filhos recém-nascidos. A maioria da população trabalha menos de 40 horas e possui cinco semanas de férias. De quebra, 90% dos dinamarqueses fazem parte de um clube ou uma associação ligada a esportes ou outras atividades culturais.
Cingapura: a nação asiática possui valores típicos do continente: harmonia, respeito e trabalho duro. É verdade que alguns habitantes reclamam dos altos preços e de muito trabalho. Mesmo assim, há uma forte relação de confiança e segurança entre as pessoas. Eles também possuem um programa que evita maiores diferenças salariais. Qualquer um que se esforce em qualquer trabalho, até a mais humilde das ocupações, tem garantido um salário para uma vida digna, com subsídios em moradia e saúde.
Costa Rica: O pequeno país da América Central é talvez aquele que culturalmente mais se aproxima do Brasil e, por isso, é importante entender um pouco mais da receita da felicidade dos costa-riquenhos. Ao contrário do Brasil e outros latinos, sua geografia e seu tamanho não permitiram a formação de latifúndios ao longo de sua história e a extrema concentração de renda. Tudo é produzido em pequenas propriedades e produtores independentes.
O país elegeu professores como presidentes com carta branca para apostar no bem-estar social e forte amparo ao meio-ambiente. Nos anos 30, analfabetos foram praticamente erradicados, o fornecimento de água limpa para fazendeiros ajudou a eliminar doenças como cólera e diarréia (anote: saúde é um essencial componente da felicidade). Aliás, além de contar com um sistema de saúde universal, desde os anos 90 há um programa no qual uma equipe formada por médicos, enfermeiras e outros técnicos que cuidam de até 3.500 pessoas.
Mais: a Costa Rica não possui um exército desde os anos 40 quando decidiu investir o dinheiro que iria para armamentos e defesa em meio ambiente e segurança social. Em Costa Rica, a população não dispõe de tantos luxos, mas não há outro lugar no mundo que entregue mais felicidade por cada dólar do PIB.
Publicado em: 30 de outubro de 2017
Autor: Rodrigo Focaccio
 

Ganhar dinheiro dá trabalho!



Imagine um presidente de uma empresa convocar entrevista à imprensa para dizer que decidiu abrir mão de um negócio inovador e lucrativo que vinha sendo feito pelo fato de ele dar muito trabalho para a companhia?
Pois foi exatamente isso que fez o presidente do Santos na última sexta-feira ao anunciar o fim do acordo de fornecimento de material esportivo com a Kappa e a assinatura do vínculo com a Umbro a partir de 2018.
Em resumo, o Santos está abrindo mão de faturar quase R$ 1,5 milhões por ano para ter "menos trabalho" com a gestão do contrato de produção de material esportivo. Ou seja. Para não ter de olhar a operação de confecção, distribuição e venda do material, o clube optou por faturar menos.
A decisão é emblemática. Ela ajuda a entender o grau de semiprofissionalização que domina o esporte brasileiro. Sim, não dá para colocarmos tudo no mesmo balaio e culpar o amadorismo latente. É um discurso raso e sem utilidade. Somos semiprofissionais, como ainda são vários segmentos no país e como são várias modalidades esportivas pelo mundo.
Há quase 30 anos, o Manchester United foi o primeiro clube de futebol mundo a decidir criar uma equipe própria de licenciamento de marca. Em vez de revender os direitos a uma empresa, que por sua vez ia ao mercado, o United decidiu ter o trabalho de olhar centenas de pequenos acordos.
Resultado? Pelos 20 anos seguintes, o clube reinou soberano na lista dos mais ricos do mundo, tendo tido, com a receita maior que os outros, a capacidade de montar grandes times e se tornar a primeira potência global do futebol moderno. A liderança só se foi quando Real Madrid e Barcelona despertaram para o trabalho, com marcas muito mais tradicionais para o mercado e atletas de enorme apelo publicitário. 
É preciso para o futebol no Brasil entender que ganhar dinheiro dá trabalho. É bem mais fácil ficar sentado à espera do cheque no final do mês. Mas o resultado será sempre menor que aquele que advém do esforço.

Publicado em: 24 de outubro de 2017

Autor: Erich Beting 

quinta-feira, outubro 26, 2017

TORNEIO DE FUTSAL - AEF - MEMÓRIA ESPORTIVA

A Associação dos Empregados da Vale – AEF (Fosfertil) sempre foi um grande incentivador do esporte entre seus associados, promovendo torneios em diversas modalidades. O futebol society se consolidou como a preferência dos atletas, reunindo jogadores em disputas acirradas e momentos de confraternização.

Mas, como todo bom amante do futebol, muitos desses atletas decidiram se aventurar também no futsal, levando a rivalidade dos gramados para as quadras. A transição nem sempre era fácil—alguns jogadores mantinham o estilo, mas a bola sofria um pouco com a adaptação ao piso mais rápido e ao jogo mais dinâmico.

Independentemente do resultado dentro de quadra, o verdadeiro espírito esportivo se manifestava após o apito final, quando todos se reuniam para celebrar com a tradicional cerveja gelada, fortalecendo amizades e criando memórias inesquecíveis.

Se quiser conferir mais sobre a trajetória esportiva da AEF Fosfertil, há registros disponíveis aqui

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro


segunda-feira, outubro 23, 2017

Velho para o mercado. Novo para a aposentadoria. A cruel saga de quem busca emprego após os 50 anos.


GostApesar dos inúmeros relatos sobre a dificuldade de profissionais qualificados e experientes, para se recolocarem no mercado de trabalho, alguns nos tocam com mais intensidade do que outros. 

Foi o que ocorreu recentemente, quando acompanhei o desabafo de um profissional direcionado aos integrantes de determinado grupo na rede social. É triste demais notar esse forte preconceito que ainda permeia a gestão das empresas no Brasil. 

Em suas palavras, ele foi humildemente sincero ao expressar que se sente ‘excluído do mercado’, mesmo após uma sólida carreira na área de recursos humanos.

Conversando com uma amiga que reside na Inglaterra há algum tempo, ela reforçou que na grande maioria do mercado europeu o preconceito com a idade é raro, quase que inexistente. Tanto que, classificada no grupo de ‘profissionais velhos’, ainda que esteja longe de completar meia década de vida, ela pretende retornar ao mercado de trabalho,

Neste vídeo da TED Talks, a especialista em carreira, Carol Fishman Cohen, nos conta sobre sua experiência ao retornar ao mercado de trabalho após uma pausa na carreira, além de apontar como as empresas estão lidando com talentos maduros retornando ao mercado.

De toda forma, milhares de profissionais maduros estão na busca por recolocação muito mais por força das circunstâncias do que por opção.


Veja aqui algumas de suas colocações sobre o cenário e suas barreiras.

1 ) Quais os principais fatores para esta drástica mudança nos requisitos para uma contratação?

A relação empregatícia vivenciada até o final do anos 2000 está mudando, e muito rapidamente, impulsionada pela nova forma de fazer negócios, novas tecnologias, e influenciada também pela chegada da geração milênio. Para este grupo, pouco importa a estabilidade - o que vale são os desafios que se apresentam e como vão “curtir” e contribuir para execução. 

2) O que é valorizado por profissionais acima dos 50 anos? 

As pessoas da geração X , ‘os cinquentões’ se criaram num outro modelo de relação laboral, no qual a fidelidade, a importância do tempo de emprego na empresa, a segurança, estabilidade e etc, estavam acima de tudo. 

Acontece que agora vivem num dilema e sentem dificuldades, pois o que se apresenta são oportunidades de trabalhos sem aquela relação empregatícia tradicional. Projetos por prazos determinados com início, meio e fim ou mesmo consultorias com esta mesma característica e com pagamentos definidos com base nas entregas. 

Aqui começa uma certa frustração para este profissional que não esta acostumado a esta nova relação.

3) Qual seria a nova realidade de mercado para profissionais acima dos 50 anos? 

Certamente, se apresenta num novo e desafiador cenário, onde aqueles que se adaptarem mais rápido terão mais oportunidade de trabalho (não emprego), de ter uma boa remuneração para dar conta dos seus compromissos financeiros e que agora aumentaram, uma vez que não tem mais aqueles benefícios fornecidos pelas empresas, além, é claro de encontrar felicidade no trabalho. 

Em resumo, novos tempos e mudanças de atitudes, comportamentos são necessários para entender e se adaptar a nova ordem. E isso é válido para todas as gerações. As mudanças só começaram e há com certeza muita coisa por vir, basta olhar para posições de trabalho que deixaram de existir, outras que foram substituídas por robôs e assim por diante. É preciso estar preparado para surfar nesta onda.

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Eu, particularmente, fico encantada com as conspirações do universo (mesmo em ambiente online). Gosto de escrever meus artigos, salvá-los e deixar maturando antes de publicar. Eis que me deparo com um artigo extraordinário sobre 'Os desafios da empregabilidade na terceira idade'.

Ele nos relata uma situação vivida, onde fica claro o preconceito contra um esteriótipo. "Certa vez enquanto estava conversando com uma headhunter definindo o perfil de um gerente de vendas ela levantou a questão da idade: qual o limite de idade para essa vaga? Eu respondi na hora: Não tem limite, precisamos de um gerente que vá fazer a diferença pois nosso comercial está sofrendo com a atual gestão. Ela então explicou que a grande maioria das empresas prefere jovens em vendas".

'Não há limite de idade. Tem que ser um profissional que faça a diferença'.

Diante de tantos relatos, fico me questionando se, realmente, há empresas que não consideram a idade como fator limitante. Além deste preconceito, profissionais maduros e experientes ainda enfrentam a dicotomia trabalho & aposentadoria.

Se a idade mínima para se aposentar é 65 anos e aos 50 as opções de emprego (com carteira assinada) estão minguando, qual seria a solução?

Não tenho resposta à esta pergunta, mas especialistas afirmam que certas atitudes contribuem para gerenciar o período de desemprego de maneira saudável:

  • Procure sempre se reciclar e aprender novas habilidades.
  • Definitivamente, perca o medo de lidar com a tecnologia.
  • Invista muito tempo para nutrir seu networking.
  • Preencha o tempo livre com atividades motivadoras, como, por exemplo, atuar como voluntario.
  • Busque trabalho remunerado e não somente emprego, seja como freelancer, consultor, ou assessor.
  • Esteja aberto ao novo.
  • Jamais desista.

Acredito que as oportunidades existem. O desafio maior é encontrar a empresa ou o negócio que esteja buscando exatamente a sua experiência e o seu conhecimento.

Te convido a compartilhar este artigo com profissionais maduros, talentosos e que estejam sofrendo com a cruel saga de procurar emprego após os 50 anos.

Obrigada por sua leitura. Até a próxima.

Abraços. Luciane Borges

Sobre a autora –

Geminiana, apaixonada por aprender e ensinar, fissurada pelo poder das redes sociais, sou executiva de comunicação, relações públicas, estrategista de mídias sociais, e palestrante, com MBA em Comunicação Corporativa pela Fundação Getúlio Vargas. Após atuar por mais de 20 anos em multinacionais dos segmentos B2B e B2C, desenvolvendo projetos para construção de reputação e consolidação da marca, resolvi inovar na carreira, mergulhando no universo digital.

Hoje, assessoro profissionais e empresas a construírem e fortalecerem reputação digital, por meio de posicionamento estratégico nas redes sociais profissionais. Idealizadora da BeIn Digital, ministro cursos online sobre LinkedIn, sou palestrante sobre o tema e conduzo workshops - visando à ensinar os profissionais a explorarem tudo o que o LinkedIn oferece.
Visite meu blog lucianeborges.com para ler mais artigos, sobre carreira, networking, superação, empreededorismo e LinkedIn

Publicado em 19 de outubro de 2017
Luciane Borges
Especialista em LinkedIn  -Estrategista de Marca Pessoal | Palestrante


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