31 de agosto de 2017

PENSE NISSO ANTES DE COMPRAR BRINQUEDOS PARA SEU FILHO

 
Quantos brinquedos o seu filho tem? Desses, quantos são eletrônicos, têm botões, são de plástico, emitem luzes e sons? E o que dizer daqueles que têm apenas uma função, do tipo “aperte um botão”, e o resultado é ouvir um som repetitivo ou uma musiquinha insuportável?
É claro que existem brinquedos eletrônicos interessantes, mas é muito comum adquirir um brinquedo caro, aparentemente incrível, mas que não proporciona nenhum tipo de desafio à criança e não lhe permite inventar, criar, imaginar novos usos ou aplicações. Depois de um tempo de deslumbramento, a criança se enjoa e vai se entreter com as tampas das panelas no armário da cozinha, com as latas de massa de tomate na despensa ou com os gravetos e pedrinhas  do quintal.
O mercado está abarrotado de opções de entretenimento vazio que destroem a imaginação das crianças e as fazem perder um tempo que seria melhor investido em brincadeiras de verdade, ou seja, em brincadeiras nas quais elas aprendem algo. E para aprender algo não é preciso de um “brinquedo educativo” ou de um “brinquedo que ensina”, bastam brincadeiras como esconde-esconde, batalha naval, rouba-bandeira, bola de gude…
Através das brincadeiras e jogos, elas aprendem a respeitar regras, a esperar por sua vez, treinam a memória e a concentração, aprendem a resolver problemas, muitas vezes exercitam também o corpo e desenvolvem habilidades motoras. Ou seja, embora proporcione diversão, brincadeira é coisa muito séria.
Os brinquedos podem e devem participar dessas brincadeiras, mas é preciso estar atento à quantidade e à qualidade deles.

Males do excesso de brinquedos
Ter brinquedos demais é uma perturbação para pais e filhos. Para os pais é um terror: falta lugar para guardá-los, eles acumulam poeira, ficam espalhados por toda a casa e podem ser pivôs de birras e choros quando desaparecem, quebram-se ou simplesmente param de “funcionar”.

Já as crianças que têm brinquedos demais tendem a crescer sem dar valor ao que têm. Valoriza-se muito mais aquilo que se obtém com algum esforço – por essa razão, é muito recomendável que as crianças, juntamente com os pais, façam alguns brinquedos por conta própria. Dando-lhes muitos brinquedos, permitimos também que entrem prematuramente no jogo do consumismo e que desenvolvam a mentalidade equivocada de que, para ser feliz e ser aceito socialmente, é preciso ter tudo o que os seus pares têm. Quando forem adolescentes, sofrerão por não ter as roupas da moda, o celular mais moderno… Quando adultas, quererão o carro do ano e férias nos destinos mais procurados, do contrário, entrarão em depressão. Outro risco é crescerem pensando que tudo é descartável: quebro um brinquedo, ganho outro.
Por fim, há outro problema, em geral pouco comentado, no excesso de brinquedos: ele atrapalha a concentração. Ter opções demais é, na verdade, um tormento para as crianças. Deixa-as mais agitadas, superestimuladas e, consequentemente, pode atrapalhar tanto a concentração durante as brincadeiras quanto durante uma atividade escolar, leitura ou estudo.

Avalie algumas coisas antes de comprar um brinquedo
Portanto, antes de comprar um brinquedo, vale fazer alguns questionamentos:
§  Este brinquedo exige que a criança faça alguma coisa ou ele faz praticamente tudo sozinho?
§  O que é possível fazer com ele? Apenas uma ou duas coisas?
§  Este brinquedo estimula o pensamento criativo e a imaginação ou tem apenas uma finalidade?
§  De que material o brinquedo é feito? Existe modelo semelhante fabricado com matéria-prima natural, que não exija pilhas ou baterias, feito de modo artesanal e tenha maior durabilidade?
§  Meu filho já tem um (ou mais) brinquedo(s) similar(es)?
§  Estou comprando este brinquedo porque tenho pena de meu filho, que “precisa” ter um brinquedo como o dos coleguinhas, dos primos ou como anunciado na T.V.?

Diante das respostas, certamente ficará mais  fácil escolher. Um bom brinquedo deveria instigar a curiosidade, propiciar o desenvolvimento da concentração, da memória, de habilidades motoras, ser um bom companheiro nas brincadeiras imaginativas ou algo para partilhar com os amigos. E isso não quer dizer que tenha de ser caro e complexo. Pelo contrário, areia, terra, caixas de papelão, massa de modelar, utensílios domésticos, gravetos e pedrinhas são brinquedos fantásticos que podem proporcionar tudo isso. Continue nos acompanhando. Em breve, falaremos mais sobre esses materiais simples que podem render brincadeiras fantásticas.
Fonte: http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/pense-nisso-antes-de-comprar-brinquedos-para-seu-filho/
CSD – Colégio São Domingos
FONTE: http://blog2.educacional.com.br/escoladepaisinfantil/2017/08/21/pense-nisso-antes-de-comprar-brinquedos-para-seu-filho/

Planejar o dia e verbalizar ações facilitam execução de tarefas


Como as palavras podem atingir a mente e produzir uma ação? Como eu posso programar o meu dia para que eu consiga executá-lo da maneira que imaginei?
Todo mundo sabe que o planejamento é essencial para que as coisas realmente aconteçam. A questão é que a maioria das pessoas só costuma planejar a execução de metas importantes e não pensa na execução das pequenas tarefas.
O problema é que, ao se planejar apenas para grandes objetivos, a gente se esquece de que o cotidiano é feito de pequenas tarefas que surgem a todo momento.
E são justamente esses afazeres do dia a dia que roubam o tempo que deveríamos gastar com os planos que realmente fazem diferença. Quando a gente percebe, o dia passou e não fizemos nada daquilo que julgamos importante.
Então que tal planejar detalhe por detalhe? Como podemos programar a nossa rotina, organizando e priorizando tarefas, deixando espaço para imprevistos que sempre surgem e conseguindo concretizar os planos importantes?
A programação neurolinguística é uma técnica que tem sido cada vez mais usada no mundo dos negócios. De forma simplificada, ela consiste em imaginar e verbalizar aquilo que se pretende alcançar.
Ao transformar algo abstrato (como as horas) em imagens e palavras organizadas em uma sequência lógica, você programa seu cérebro para aquela situação. Assim, corpo e mente se preparam para realizar aquilo que está por vir.
Quando você planeja previamente o seu dia, imagina as situações e verbaliza cada uma das suas ações, você se condiciona a executá-las. É como se estudasse para uma prova: na hora que as questões aparecessem, você já saberá a resposta.
Publicado em: 27/08/2017 02h00

Américo José


 
É consultor de empresas e palestrante há mais de 20 anos
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/americo-jose/2017/08/1913183-planejar-o-dia-e-verbalizar-acoes-facilitam-execucao-de-tarefas.shtml

29 de agosto de 2017

O valor de uma mulher no mercado de trabalho


Elas recebem menos que os homens não por um fenômeno de mercado, e sim por preconceito – um problema que prejudica as mulheres, suas famílias e a sociedade inteira
*Angela Donaggio é professora e pesquisadora da FGV Direito SP. Fabiane Midori é estagiária do Grupo de Pesquisa em Direito e Gênero da FGV Direito SP. (Foto: Divulgação)

Seria possível uma mulher “valer” mais dentro de casa sem ser remunerada, desempenhando o papel tradicional de “babá, cozinheira, lavadeira, passadeira, motorista, faxineira e professora particular”, além de “nutricionista, clínico geral e psicóloga”, em vez de trabalhando fora? Essa foi a tese defendida pelo economista Gustavo Cerbasi no artigo “O valor de uma mãe em casa”. Para analisar tema tão complexo e relevante, é essencial se basear em dados de pesquisas sérias e especializadas sobre o assunto, sem sair da análise econômica. Uma análise que contabilize apenas o salário da mulher versus os gastos que a ausência dela exija no cuidado dos filhos, além de incompleta, é equivocada, como mostra o relatório de 2016 do Center for American Progress.
O documento calcula os custos ocultos, para a mulher, de abandonar o trabalho remunerado e passar a trabalhar exclusivamente no cuidado dos filhos. Esses custos vão muito além dos salários que deixam de ser recebidos, chegando a 3,2 vezes o valor da simples remuneração. Isso porque deixar o trabalho remunerado reflete negativamente na aposentadoria e em outros benefícios, além de a mulher deixar de ter a perspectiva de aumentos salariais e trocas de emprego durante a carreira
Além de receber cerca de 70% do salário do homem para fazer o mesmo trabalho, tendo a mesma formação (IBGE, 2015), a mulher sofre outras penalidades apenas por ser mulher. Segundo pesquisas da Universidade da Pensilvânia, o salário das mulheres diminui cerca de 7% por filho. Se a diferença no salário se devesse apenas ao período da licença-maternidade, mulheres ganhariam o mesmo que homens, exceto neste período. Contudo, verifica-se que esse “desconto” ou punição continua sendo aplicado às mulheres, mesmo após a idade fértil. Logo, tem-se mais uma evidência da falta de fundamento para o argumento de que a diferença salarial seria um “fenômeno de mercado”.
A situação é ainda mais preocupante no caso brasileiro, uma vez que 40% dos lares são chefiados por mulheres (IBGE, 2015). Assim, para quase metade das famílias, simplesmente não há como conceber o “valor de uma mãe em casa”. Aceitar essa discrepância salarial como fato natural do mercado é um problema, porque perpetua a desigualdade e agrava a situação de vulnerabilidade social de cada família chefiada por mulher.
Podemos pensar também no efeito coletivo – outras pesquisas recentes, como a análise da McKinsey Global Institute (MGI) em 95 países, demonstram que seriam adicionados US$ 28 trilhões à economia global até 2025 se todos os países atingissem a plena igualdade econômica entre homens e mulheres. Isso representaria um acréscimo ao PIB global quase equivalente às economias dos Estados Unidos e da China juntas.
Calcula-se esse impacto com base na eliminação não apenas da atual diferença salarial entre homens e mulheres para um mesmo trabalho com a mesma formação, mas também de outros bloqueios ao potencial de desenvolvimento dos países. Isso inclui diversas formas de trabalho não remunerado (geralmente no cuidado de familiares), a sub-representação econômica (como a discriminação na concessão de crédito), a sub-representação política e as diversas formas de violência contra a mulher.
O ganho decorrente de uma maior equidade de gênero seria ainda maior em países em desenvolvimento. A América Latina, por exemplo, seria enormemente beneficiada, com um aumento estimado de 10% de seu PIB.
No caso do Brasil, dar à mulher a real opção de continuar com sua carreira sem ser prejudicada – a despeito ou não de ter filhos – geraria um aumento de US$ 850 bilhões no PIB. O benefício também seria substancial em países desenvolvidos. No caso do Japão, país no qual as convenções sociais são muito fortes, o aumento de seu PIB seria de 13%.
São as tais “tradições” mencionadas por Cerbasi que estão levando o Japão a uma grave crise de natalidade, uma vez que o fardo da responsabilidade pelos filhos, carregado até o momento exclusivamente pela mulher, é alto demais para elas continuarem querendo tê-los. O país está tomando diversas medidas para mudar essa realidade que ameaça sua própria perenidade.
Adicionalmente, diversas evidências científicas demonstram que mulheres valorizadas na força de trabalho e na alta gestão das companhias geram maior inovação, melhores práticas em relação aos diversos grupos de interesse no negócio (stakeholders) e ao meio ambiente, além de apresentar maiores níveis de conformidade com a lei (compliance). Em outro trabalho recente, verificou-se que, para uma mesma infração ética no ambiente de trabalho, as mulheres eram punidas mais fortemente do que os homens. Ao serem mais pressionadas para exibir uma conduta ética, as mulheres acabam por se comportar mais dessa forma.
O valor de uma mulher no mercado de trabalho também tem reflexos na seleção dos melhores talentos. O Brasil é um dos países que mais sofrem com a escassez de profissionais qualificados. Em uma economia do conhecimento, essa falta na mão de obra é uma das responsáveis pelo menor desenvolvimento do país. Se as mulheres constituem 57% dos universitários e são a maioria entre os detentores de ensino superior (12,5% das mulheres completaram a graduação contra 9,9% dos homens), perdemos talentos quando elas se veem menos valorizadas no mercado de trabalho.
Ao entender que o filho não é responsabilidade exclusiva nem primordial da mulher, mas do casal e da sociedade, o chamado “risco associado ao gênero” deixará de existir. Aliás, essa é uma nova denominação para algo que já tem, há centenas de anos, nome e sobrenome: preconceito de gênero, vedado pela nossa Constituição e por diversos órgãos internacionais, como a ONU, para a qual erradicar preconceitos de gênero é uma meta do milênio.
É isso que permitirá à mulher escolher de fato o que é melhor para si e para seu arranjo familiar, a despeito de “tradições” que a limitam, bem como limitam a sociedade. Lugar de mulher é onde ela quiser e é nosso dever buscar fazer disso uma realidade para todas as brasileiras
ANGELA DONAGGIO E FABIANE MIDORI
31/07/2017 - 08h01 - Atualizado 03/08/2017 16h40
FONTE: http://epoca.globo.com/economia/noticia/2017/07/o-valor-de-uma-mulher-no-mercado-de-trabalho.html
 

28 de agosto de 2017

Razões para o brasileiro parar de falar mal do Brasil



"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar... mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa. Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc. Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? :)
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!"
Plant Operations Manager at Emicol de México
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

24 de agosto de 2017

Dor x Esperança, o clássico da vida de RANIEL

O pênalti
O pênalti decisivo que Raniel converteu ontem, na semifinal da Copa do Brasil, foi mais um gol que ele marcou no clássico de sua vida, história que contamos nesse texto santacruzpe.com.br/dor-x-esperanca-o-classico-da-vida-de-ra… A matéria foi escrita em julho de 2015. Parabéns, Raniel, orgulho de quem o viu crescer
 

Segue texto
Não é só por Grafite que a torcida do Santa Cruz espera. Raniel, um dos mais habilidosos jogadores revelados pelas divisões de base do clube nos últimos anos, está treinando com o resto do elenco para só voltar a campo no mês de setembro, quando termina a punição imposta pelo STJD.
Da suspensão e da cocaína encontrada em sua corrente sanguínea, qualquer um que acompanha minimamente o noticiário esportivo já está cansado de saber. O que poucos torcedores sabem é que, com ele dentro de campo ou proibido de jogar, o clássico Dor x Esperança é jogado todos os dias no coração de Raniel.
Desde pequeno, Raniel conhece o sofrimento de perto. Ainda criança, quando tinha apenas seis anos, seu pai morreu. Como e do quê,  não sabe. Nunca lhe contaram. “Só sei do rosto dele porque já vi umas fotos, mas não tenho lembrança nenhuma”. Atenção e carinho da mãe era uma coisa tão rara que uma ex-patroa dela, dona Dione, não aguentou ver o menino largado em casa, sem banho, sem roupas, sem cuidados e se ofereceu para criá-lo.
Dos oito aos 16 anos, Raniel viveu na casa dessa mulher, uma senhora cujos filhos já eram adultos. Ela pagou escola particular para o menino que, até hoje, só se refere a ela como “minha mãe”. Graças a Dione, ele pôde estudar até o oitavo ano do Ensino Fundamental e treinar na escolinha do Santa Cruz. Nessa época a Esperança virou o jogo e ganhava de goleada. O contato com a mãe biológica era mínimo e isso não era coincidência.
Uma tarde, quando voltava do treino de Futsal na quadra do clube, ele estranhou a movimentação em frente à casa onde vivia, perto do clube Madeira do Rosarinho. ‘Mãe’ Dione havia sofrido um ataque cardíaco e morreu no hospital. “Chorei sem parar, foi o dia mais triste da minha vida”. Naquele instante, a vida de Raniel havia mudado completamente.
Não havia outro jeito: ele teve de voltar para a casa da mãe, que a essa altura morava numa favela em Chão de Estrelas. Crack, cocaína e maconha passaram a fazer parte da rotina de todos ao seu redor. Era a Dor tomando as rédeas da sua vida novamente. “Todo mundo que eu conheço lá, cheira e fuma, mas eu sempre me mantive longe porque só tinha uma coisa na cabeça: ser jogador de futebol”.
Nesse período, as únicas refeições saudáveis que fazia eram aquelas servidas na concentração da base.
Então, numa festa da comunidade, madrugada de sexta para sábado de 2014, lhe ofereceram uma carreira de cocaína. Era a enésima oferta daquelas que lhe faziam. E a primeira que ele aceitou.
“Nem lembro do que senti. Sabia que ia ter um jogo do Pernambucano na quarta-feira, mas não imaginei que daria problema”. Deu. Nem jogar ele jogou, ficou no banco, mas foi sorteado para o antidoping. O resto da história é conhecida. Parecia que a Dor venceria o jogo da sua vida.
“Sinceramente, acho que o flagra no antidoping foi obra de Deus. Sem isso, talvez eu tivesse continuado a me drogar e jogaria tudo fora. O flagra e a ameaça de punição me deram medo, me fizeram parar para pensar no que eu quero mesmo da vida. Quero ser jogador de futebol, quero sair do Santa Cruz para o Real Madrid. Tenho bola para isso, confio no meu futebol”.
Hoje, Raniel vive num apartamento alugado pelo clube junto com a avó Marinalva e a irmã de 15 anos. Todos os meses, se submete a exames de sangue pagos pelo Santa Cruz para comprovar que está livre da cocaína. Todos os exames deram negativos.
Do mesmo jeito que Raniel, a Esperança é implacável nos contra-ataques. 
Foto: Antônio Melcop
 

22 de agosto de 2017

“Pra quem não sabe onde vai, qualquer caminho serve."

 

Essa frase é conhecida do desenho Alice no País das Maravilhas. E ela fez todo sentido pra mim quando eu decidi mudar a minha vida profissional.

Eu estava insatisfeita, colocava a culpa na empresa, nos papéis, no mundo, até que percebi que a questão era comigo. Eu trabalhava há 8 anos na mesma empresa, já havia me formado há algum tempo e inclusive tinha minha MBA em Gestão Empresarial mas não me sentia preenchida, estava muito estressada e conclui que precisava mudar de empresa. Claro que não sairia do nada, prestei alguns concursos, pesquisei outras empresas, outras vagas, decidi empreender. Mas o sentimento de que faltava algo continuava comigo após as decisões.
Foi quando ainda na empresa, uma das meninas do RH durante uma revisão do plano de carreiras me fez uma pergunta: Onde você quer chegar? Qual o seu sonho aqui dentro? Nessa hora foi como se levasse um murro no estômago e ao mesmo tempo ensergasse uma luz gigante diante de mim. Eu não sabia onde queria chegar. Eu não tinha sonhos. Nem ali dentro da empresa e nem fora. Naquele momento eu entendi: Nenhum caminho faria sentido se eu não soubesse onde queria chegar.
Foi quando mudei a minha busca. A decisão de empreender continuou mas agora de forma diferente. Queria algo com sentido, com propósito. Nesse instante escolhi comprar um curso onde passei por um processo de coaching e foi transformador! Ali decidi que minha missão seria levar essa metodologia pro máximo de pessoas possível! Me apaixonei pela área de desenvolvimento humano, a cada curso, a cada livro, a cada evento, a cada atendimento. E hoje nenhum caminho tem sentido se não estiver de acordo com a minha missão, com o meu propósito de vida. Hoje eu faço minhas escolhas de forma segura baseando naquilo que eu realmente quero, na construção do quebra-cabeças da vida dos meus sonhos! Voltei a sonhar e vivo todos os dias meu potencial para realizar meus sonhos! 
E você? Já sabe onde quer chegar? Sabe seu propósito de vida? Que caminhos tem escolhido? Tem feito escolhas conscientes e seguras? Ainda se sente perdido ou insatisfeito profissionalmente? Tem achado difícil fazer sua transição de carreira? Me chama por mensagem que eu posso te ajudar!
Coach de Carreira
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Publicado em 16 de agosto de 2017

21 de agosto de 2017

Coca-Cola dará R$ 3 milhões para quem resolver seu maior problema

 Até janeiro, marca recebe propostas de pessoas que toparem o desafio milionário

 
Garrafa de Coca-Cola: busca mundial por um substituto do açúcar (Coca-Cola/Divulgação)
São Paulo – Quer ganhar um milhão de dólares (cerca de R$ 3,15 milhões de reais)? Basta ajudar a Coca-Cola a resolver um de seus maiores problemas: o açúcar.

A The Coca-Cola Company abriu um concurso mundial na semana passada convocando cientistas e curiosos de todo o mundo a achar algo que a empresa ainda não achou: um substituto definitivo para o açúcar.A empresa busca um adoçante natural, seguro, de baixo teor calórico ou nulo e que tenha a mesma sensação de doce do açúcar de cana quando misturado às bebidas e comidas.A preocupação da empresa pode ser com a saúde de seus consumidores, mas também é temor com sua própria saúde financeira.
Estudos mostram que, nos EUA, pessoas hoje consomem 19% menos refrigerante que 15 anos atrás. O consumo da bebida foi cortado justamente pelas altas taxas de açúcar. A tendência é o consumo continuar a cair. 
A ideia, portanto, é correr contra o tempo para achar um substituto tão bom que aposente de vez a sacarose a partir da cana-de-açúcar.
Alguns especialistas já manifestaram ressalvas. O valor de um milhão parece bem baixo para a solução de um negócio bilionário.
Regras
No site do concurso “The Coca-Cola Company Sweetener Challenge”, a empresa avisa que a solução não pode envolver a planta estévia (a empresa já usa o adoçante na fórmula de sua versão Life, a “Coca verde”) ou a planta asiática Lo Han Guo (conhecida como Fruta-dos-Monges).
A solução também não pode envolver plantas de espécies protegidas ou substâncias que já têm restrições em algum país.
O site do desafio avisa que faltam 154 dias para o encerramento das propostas: até 18 de janeiro de 2018.
Em 21 de fevereiro, a marca vai anunciar os dez semifinalistas. Em 11 de abril, os três finalistas. Finalmente, em três de outubro de 2018, o grande vencedor.
access_time17 ago 2017, 11h56
 

18 de agosto de 2017

Economia brasileira tem momento de alívio após três anos de crise



Os indicadores econômicos de junho surpreenderam positivamente, dando força à tese de que a recessão iniciada há três anos está finalmente sendo deixada para trás.

O ponto de inflexão parece ter sido o segundo trimestre do ano, período no qual os dados da produção industrial, do varejo e dos serviços mostraram alguma força.
Os analistas, no entanto, seguem cautelosos, monitorando o ambiente político interno e, sobretudo, a hipótese de uma aceleração do ritmo de aumento dos juros nos Estados Unidos.
"Levando em consideração a turbulência política nos últimos meses, acreditamos que a economia teve um desempenho razoável [no segundo trimestre], sugerindo que a recessão de quase três anos do país acabou", diz Fabio Ramos, do UBS.
Ramos diz que o resultado ainda fraco do IBC-Br, indicador do Banco Central que antecipa o PIB (Produto Interno Bruto), não desapontou.
No segundo trimestre, o indicador subiu 0,3%, mas os dados até maio sugeriam um desempenho ainda pior.
Em relatório, Ramos diz que os dados do segundo trimestre reforçam a previsão do UBS de alta de 0,5% para o PIB de 2017 e que uma melhora no segundo semestre dependeria de reformas e medidas fiscais adicionais.
Flavio Serrano, economista do Haitong, diz que o desempenho dos indicadores de junho reduz a probabilidade de uma leitura negativa do PIB do segundo trimestre.
A surpresa maior, diz ele, veio do comércio varejista, com alta bem acima das projeções em junho.
Ainda que a atividade do segundo trimestre venha negativa, diz Serrano, é possível dizer que a economia chegou num "ponto de inflexão". "Mas isso não quer dizer que vamos explodir de crescimento. A situação é de transição".
A Rosenberg destaca a expansão de 1,3% da receita com serviços em junho.
Na avaliação da Rosenberg, o setor de serviços não vai encerrar o ano em terreno positivo, mas a queda será menor do que 2016 (-5%).
No geral, diz a consultoria, o avanço de 1% do PIB do primeiro trimestre e uma expectativa de estabilidade para o segundo seriam indicativos "auspiciosos" de que o país deixa a recessão para trás.
Após a divulgação dos indicadores da indústria, do varejo e de serviços em junho, o Itaú melhorou a projeção para o PIB do segundo trimestre, de uma queda de 0,2% para estabilidade.
Para o Itaú, o PIB do segundo trimestre será o oposto do observado de janeiro a março, cuja alta foi muito concentrada na agropecuária.
Embora o resultado agregado previsto para o segundo trimestre ainda seja fraco, a alta dos componentes do PIB será mais disseminada.
O banco destaca também os dados do mercado de trabalho. Ainda que o recuo da taxa de desemprego nos três meses até junho seja consequência do aumento da informalidade, a equipe ressalta que o trabalho informal também contribui para a alta da massa salarial, impulsionando o consumo das famílias.
O Banco de Tokyo avalia que há boas perspectivas para uma maior recuperação da atividade econômica no segundo semestre, diante de uma melhora contínua das condições do mercado de trabalho, inflação baixa e reduções da taxa Selic gradualmente transmitidas para os empréstimos bancários.
"Mas a recuperação está longe de ser consolidada, uma vez que valores mensais ainda mostram altos e baixos de atividade econômica."
FLAVIA LIMA - DE SÃO PAULO - 18/08/2017 02h00

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