26 de julho de 2017

Hábitos estranhos dos 10 líderes mais bem-sucedidos e influentes do mundo


Seja qual for sua área de atuação, líderes se destacam por seu pioneirismo e, muitas vezes, por alguns hábitos incomuns  

 SÃO PAULO – Alguns líderes se destacam por suas criações inovadoras, como Mark Zuckerberg, ou até mesmo pela sua capacidade de burlar leis, como Al Capone. Seja qual for sua área de atuação, líderes se destacam por seu pioneirismo e, muitas vezes, por alguns hábitos incomuns. Veja a lista produzida pela Forbes com os hábitos mais extravagantes de 10 líderes bem-sucedidos e influentes:
 


1 – Mark Zuckerberg veste a mesma roupa todos os dias
O fundador e CEO do Facebook não abre mão de seu famoso uniforme diário: uma camiseta acinzentada e uma calça jeans. Zuckerberg explica que faz isso porque não quer desperdiçar qualquer pensamento ou tempo analisando combinações. “Eu estou em uma posição privilegiada que me permite acordar todos os dias e ajudar a servir mais de um bilhão de pessoas”, ele afirmou em uma entrevista. “E eu sinto que não estou fazendo meu trabalho direito se ficar gastando minha energia em coisas que são bobas ou banais na minha vida.”
 

 2 – Sheryl Sandberg se desconecta durante a noite
A COO do Facebook contou ao jornal “USA Today” que desliga seu celular toda noite, antes de dormir, e admite que esta é uma ação dolorosa para ela. Seu objetivo é simplesmente ter uma boa noite de sono. Ela checa o e-mail um pouco antes de desligar o aparelho e novamente quando acorda, no outro dia de manhã.
 3 – Jack Dorsey trabalha seu corpo e sua mente de maneira rápida
A maneira que o CEO do Twitter encontrou para lidar com as 18 horas diárias de trabalho foi meditando todas as manhãs, assim que acorda, às 5h. Ele segue esse cronograma com um treino de sete minutos. “Eu procuro construir várias rotinas consistentes”, afirma o homem que se define em menos de 140 caracteres. “A mesma coisa todos os dias.”

 


 4 – Richard Branson faz kitesurf pela manhã
“Uma vez, um fotógrafo encantador [Stephane Gautronneau] apareceu na ilha [de Anagarda] com sua namorada, ainda mais encantadora [Denni Parkinson], e perguntou se eu a levaria para fazer kitesurf nas costas”, explicou o fundador do grupo Virgin sobre uma das inúmeras fotos que se tornaram virais há alguns anos. “Eu disse que a levaria e ele me perguntou, então, se eu me importaria se ela estivesse nua. Uma pergunta boba.”

 


 5 – Anna Wintour muda sua timidez conforme a situação
A lendária editora da “Vogue” pode ser tímida durante entrevistas, mas em um ambiente reservado ela fica mais do que confortável para dizer o que pensa. “Você não pode ser uma pessoa difícil e tímida a ponto de não conseguir olhar uma pessoa nos olhos. Precisa estar confiante da sua visão, do seu foco e do que você acredita”, diz.

 


 6 – Benjamin Franklin gostava de ficar nu
Uma das figuras mais ímpares da história norte-americana acreditava no que ele apelidava de “banhos de ar”. O pensador abria a janela de onde quer que estivesse morando no momento, ficava nu e, posteriormente, aproveitava o que ele acreditava ser uma natureza reparadora devido ao fluxo de ar.

 


 7 – Russell Simmons tem uma maneira diferente de relaxar
O magnata das produções musicais é o mais novo adepto de um processo terapêutico chamado “crioterapia”, em que o corpo é exposto a temperaturas extremamente baixas. “Ele diminui inflamações e a fadiga e aumenta o rejuvenescimento das células e do metabolismo. Eu faço isso há mais de um ano”, diz.

 


 8 – Jeff Bezos não abre mão de uma boa noite de sono
 O CEO da Amazon descobriu que a fadiga é seu ponto fraco. “Eu me sinto muito melhor ao longo do dia se dormir por oito horas”, afirmou em uma entrevista recente ao “Wall Street Journal”.

 9 – Al Capone acreditava em segurança em primeiro lugar
 O Cadillac feito sob medida para o gângster de Chicago era completamente à prova de balas. O seu “tanque sobres rodas” foi, posteriormente, apreendido pelo governo norte-americano e adaptado para ser a limousine de Franklin Roosevelt.

 


 10 – Jack Ma sabe o poder de fazer favores para as pessoas certas
Obviamente, viver sob uma bandeira comunista pode gerar resistência, mas Jack Ma, o homem mais rico da China, achou uma alternativa quando oficiais do governo abordaram sua companhia, o site de comércio eletrônico Alibaba, para ajudar a consertar seu sistema de venda de ingressos durante o festival da primavera no país. A equipe de Ma resolveu o complicado problema. Não cobrou nada, mas conseguiu que o governo o deixasse em paz.



25 de julho de 2017

As novas relações de trabalho: será mesmo seguro e necessário o contrato CLT?


Alguns empregadores já perceberam que precisam acompanhar não apenas o movimento do mercado de trabalho, mas as prioridades dos funcionários dos quais que não se pode ou não se quer abrir mão.
Como sabemos, o mercado de trabalho está em constante mudança. A cada dia surgem novas tendências e demandas, o que força as empresas e se reinventarem em relação a diversos aspectos, inclusive às relações de trabalho.
É muito comum ouvir, especialmente dos mais velhos, que emprego bom é emprego com a carteira assinada. Esse pensamento é bastante comum, visto que a assinatura na carteira formaliza uma relação de trabalho regida pela CLT. Isso gera ao empregador uma série de obrigações a cumprir.
As maiores vantagens mencionadas por quem defende a segurança da carteira assinada são o FGTS, o seguro desemprego e a multa rescisória em caso de demissão sem justa causa.
Sem dúvida, esses benefícios existem e são uma realidade para os trabalhadores formais. Mas é necessário considerar também as desvantagens que essa segurança oferecida pela CLT pode trazer.
Por exemplo, em tempos de crise, muitas empresas não têm resistido a uma economia instável, decretando falência e deixando seus funcionários sem acesso a todos esses benefícios. Tais trabalhadores, para garantir seus direitos, precisam recorrer à Justiça do Trabalho.
Nesse sentido, eles perdem, de uma hora para a outra, a sua fonte de renda, além de não ter acesso aos seus direitos. Sem contar que seu problema não será resolvido imediatamente. Em muitos estados do País, a média para a resolução de problemas na justiça trabalhista é de mais de dois anos.
O que queremos mostrar é que o vínculo com a carteira assinada pode não trazer tanta segurança como parece. Além disso, ele “engessa” as relações de trabalho. Ou seja, não contempla algumas situações que a cada dia se tornam mais frequentes.
Um exemplo disso é uma mulher que seja excelente profissional e bastante qualificada para ocupar a posição em que está dentro de uma empresa. Em dado momento de sua vida, ela decide colocar sua vida profissional em segundo plano, engravida e tem um bebê.
Ao repensar sua carreira e suas prioridades, essa mulher não quer mais trabalhar oito, dez, doze horas por dia. Ela quer poder cuidar do seu bebê, vê-lo crescer, sem, para isso, precisar abrir mão da sua carreira. Que solução encontrar se, dentro do regime CLT, o emprego em horário integral é o que a empresa pode lhe oferecer?
Por isso falamos a respeito dos outros regimes de trabalho, como, por exemplo, o trabalho como freelancer. Esse tipo de profissional autônomo não tem a carteira assinada, mas pode escolher que tipo de trabalho aceitar ou não, bem como quantas horas por dia quer trabalhar.
Em resumo, ele pode gerenciar seu tempo, possibilitando à mulher, no caso do exemplo fornecido, não abrir mão da vida profissional e tampouco dos cuidados com o bebê.
Esse modelo de trabalho é bastante eficiente, pois tanto a empresa quanto o empregado ficam satisfeitos. Alguns profissionais, como meio-termo, registraram-se como MEIs e trabalham como Pessoa Jurídica. Emitem notas fiscais, o que é muito procurado pelas empresas e contribuem para a previdência oficial, de modo que podem se aposentar pelo INSS no futuro. Essa relação acaba tendo um ganha-ganha muito interessante, pois o empregador fica livre dos altos encargos tributários e o profissional consegue maiores ganhos financeiros, o valor líquido a ser recebido é muito maior.
Soma-se a tudo isso o fato de que é possível que freelancers contratem outros freelancers, movimentado ainda mais a economia. Muitos trabalhadores que fizeram a opção de atuar como autônomos descobriram ao longo do tempo novos nichos de trabalho. Com isso, eles precisaram se juntar a outros profissionais para atuar em parceria nesse novo nicho, transformando ou não, de acordo com suas necessidades, esse novo empreendimento em uma nova empresa.
Alguns empregadores já perceberam que precisam acompanhar não apenas o movimento do mercado de trabalho, mas as prioridades dos funcionários dos quais não se pode ou não se quer abrir mão.
Para isso, eles têm proposto a esses colaboradores diferentes contratos de trabalho como forma de atender suas necessidades pessoais. Afinal, um trabalhador que está feliz e satisfeito em sua posição é muito mais produtivo.
Talvez você esteja pensando que tudo isso é muito inseguro e avançado para você, o que faz com que opte pela tradicional segurança oferecida pela CLT. De fato, não se pode negar, alguns direitos estão assegurados nesse regime de trabalho.
Mas, além dessa segurança não ser tão grande assim – citamos aqui a falência das empresas como exemplo –, para muitos, o regime de trabalho de 40 horas se torna uma prisão e motivo de bastante insatisfação.
Novos contratos de trabalho ou mesmo os trabalhos como freelancer permitem um melhor gerenciamento do tempo. Isso pode significar maior qualidade de vida e mais convivência com a família, por exemplo.
É possível, como autônomo ou profissional liberal, contribuir para a previdência social e criar um fundo em que se possa depositar todos os meses um percentual de ganhos, à semelhança do que se faz no FGTS.
Por tudo isso, avalie as suas necessidades, anseios e prioridades. Verifique se um emprego tradicional está em sintonia com esses aspectos que você analisou. Se chegar à conclusão de que não, existe solução para esse impasse. Mas é preciso ser arrojado para seguir por uma dessas novas tendências que o mercado vem apresentando.
Artigo publicado originalmente no jornal Gazeta do Povo
Tais Targa - Top Voices LinkedIn 
Psicóloga, Mestre em Educação e Coach de Empregabilidade – Job Hunter. Mentora de Coaches e especialista em Otimização de LinkedIn. Seu histórico profissional engloba empresas tais como: KPMG, FIEP e Universidade Positivo. Atualmente é responsável pela TTarga Carreira e Recolocação, atuando desde 2010 nos serviços de Recolocação Profissional, Transição de Carreira e Coaching. Empreendedora digital, empresária, aficionada por redes sociais, palestrante, autora, mãe e autodidata.

FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/novas-rela%C3%A7%C3%B5es-de-trabalho-ser%C3%A1-mesmo-seguro-e-necess%C3%A1rio-tais-targa

24 de julho de 2017

Pelo amor de Deus: dê feedback para seu Time!

Inquietar saudavelmente as pessoas para vivenciarem a plenitude do amor, na vida e na carreira.

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Consulte seus amigos e familiares sobre quão satisfeitos estão em seus trabalhos. Ouvirá de uma porção expressiva deles:

- Meu Chefe não me dá feedback! Nunca me reconhece ou elogia. Nem mesmo para dizer se estou no caminho certo!

Isto limita a Liderança em dois aspectos: gestão da performance e desenvolvimento das pessoas. Será difícil fomentar uma agenda de alto desempenho quando o Líder evita conversas difíceis e o desconforto natural que o feedback pode ensejar. De igual modo, as pessoas não evoluirão tão rápido como poderiam em um ambiente onde não são orientadas sobre o que fazem e como trabalham.

Receber às vezes é tão difícil quanto dar feedback. Há conversas injustas, descabidas, inconsistentes, mal planejadas e mal direcionadas. Por esta razão, depois de conversas de feedbacks, são comuns sentimentos de raiva, injustiça, indignação, desprestígio, desvalorização, desengajamento e desmotivação.

Aí entra um ponto relevante para reflexão: tanto na teoria quanto na prática, o protagonista para um bom feedback é o recebedor, pois dependerão sempre dele as ações e escolhas subsequentes que podem dar sentido de evolução e aprendizagem à sua trajetória, ou de estagnação e involução. Receber bem o feedback, mesmo quando é negativo, enseja um processo de filtragem: deve-se aprender com a percepção do outro, colocar em teste novas ideias, experimentá-las. Mas também será preciso descartar e arquivar aquela outra parte do feedback inadequada e inconsistente. Como afirmam Douglas Stone & Sheila Heen, em seu excelente livro Obrigado pelo Feedback: “Nada afeta mais a cultura de aprendizado de uma organização do que a forma como seus executivos recebem o feedback”.

Todo Gestor será mais bem sucedido em dar feedbacks na medida em que consiga associá-los aos Valores & Comportamentos da Cultura da empresa, bem como às Competências Organizacionais, tanto técnicas quanto atitudinais.

O que pode ser considerado Feedback?

Quando se fala em feedback, logo vem à mente a ilusão de uma data específica no calendário corporativo, meio que a dizer “Ok, hoje todo mundo precisa conversar”. Faz sentido? Sim, somente em organizações que adoram um faz de conta.

Feedback é:
Toda informação que recebemos sobre nós mesmos.
  • A maneira como passamos a nos conhecer por meio dos nossos relacionamentos e das nossas experiências de vida e carreira.
  • O modo como aprendemos com a vida.
  • A dor no corpo que reclama de uma vida sedentária.
  • Uma percepção crítica sobre nós, mas também um agradecimento ou comentário elogioso.
  • Uma conversa formal ou informal.Um papo periódico ou a qualquer instante.
  • Conversas sobre temas relevantes, ou apenas sobre situações do cotidiano.

No mundo do trabalho, o feedback serve para desenvolver talentos, motivar as pessoas, nivelar equipes, resolver problemas e melhorar resultados. Servem para fazer as pessoas entenderem seus comportamentos e aprimorarem a percepção sobre o que e como fazem seu trabalho.

As informações compartilhadas durante o feedback são valiosas para melhorar desempenho e redirecionar os desafios com vistas aos resultados planejados. Corrigir erros e evitar retrabalho, agir enquanto há tempo para ações corretivas e preventivas são motivações para o feedback.

O Líder precisa criar contextos para conversar com seus liderados a fim de lançar um olhar apreciativo sobre eles, estimular e motivar para os resultados pretendidos, reforçando o que dá certo e os padrões desejados para as entregas e para o comportamento esperado.

Benefícios esperados

Os feedbacks, como prática presente no exercício de Liderar, trazem os seguintes benefícios:

  • Eliminar a rádio-peão, evitando que a versão pelos corredores seja maior do que os fatos envolvendo a equipe.
  • Dar maior clareza aos objetivos e metas delegados para o profissional e que serão base de sua avaliação de desempenho.
  • Favorecer uma boa reflexão de qualidade e aprendizagem.
  • Ampliar autoconhecimento, maior consciência para sua entrega e atitude com seu trabalho e com sua equipe.
  • Reforçar um clima de confiança, um ambiente de autenticidade, em que tudo é dito no momento em que os fatos ocorrem.
  • Servir como importante subsídio para as estratégias pessoais de desenvolvimento e relacionamento.
  • Lançar um olhar sobre o futuro, permitindo que o indivíduo ganhe clareza sobre o que e como fazer na próxima oportunidade.
  • Reforçar a busca por alto desempenho.
  • Tipos de Feedback

Dar e receber feedback pressupõe, obrigatoriamente, esclarecer a informação que queremos oferecer ou que pedimos que nos ofereçam. Pode ser de 3 tipos:

  • Reconhecimento: quando a informação relaciona-se com um elogio, louvor, enaltecimento ou agradecimento.
  • Orientação: quando a informação serve para dar explicação e direcionamento sobre tarefas ou comportamentos.
  • Avaliação: quando a informação qualifica tarefas e/ou comportamentos, classifica e compara com um padrão.

O Gestor deve escolher um contexto adequado, ou seja, dia, hora e local em que tanto ele quanto seu liderado estarão seguros e confortáveis para a melhor conversa possível. Caberá ao Líder dar condução à conversa, cadência ao feedback e evidenciar que o papo tem começo, meio e fim, deixando claro que se trata de reconhecimento, orientação ou avaliação.

Para um Gestor ser visto como Líder por seu time e por toda organização, valerá sempre este conselho: pelo amor de Deus, dê feedback!


LEMBRE-SE: CONSCIÊNCIA TRANSFORMA A REALIDADE.
ROGÉRIO CHÉR

ROGÉRIO CHÉR, é sócio da Empreender Vida e Carreira, autor do best-seller Empreendedorismo na Veia – um aprendizado constante e do livro Engajamento – melhores práticas de Liderança, Cultura Organizacional e Felicidade no Trabalho.



22 de julho de 2017

Nunca diga estas frases numa entrevista de emprego


Se você quiser ser desclassificado num processo seletivo, é só decorar estas falas. Veja o script perfeito de uma péssima entrevista de emprego

Shhhh!: Veja as situações em que o silêncio vale ouro na entrevista (Melpomenem/Thinkstock)
São Paulo — Entrevistas de emprego materializam o ditado popular segundo o qual “o peixe morre pela boca”: até os melhores candidatos podem estragar suas chances de sucesso por causa de uma frase infeliz.
Ao longo de mais de uma década de experiência com recrutamento, Marcela Mota, gerente da consultoria Produtive, observa que os candidatos vêm com mais “discursos prontos na ponta da língua” do que no passado, mas que os deslizes estão se tornando mais frequentes por causa do momento amargo do mercado de trabalho.
Com a dificuldade de encontrar emprego, as pessoas têm chegado mais desesperadas aos processos seletivos e muitas vezes acabam falando o que não deviam”, diz ela. Exageros, mentiras, autoelogios e até palavrões têm aparecido com mais frequência nas salas de entrevista, segundo a recrutadora.
Esses tropeços no discurso podem arranhar a imagem de um candidato ou até excluí-lo do processo seletivo, e portanto devem ser evitados. Mas a preocupação com a própria fala também não pode gerar artificialismos e criar comportamentos robóticos — que, por sua vez, também afastam oportunidades.
“O candidato precisa falar o que pensa, ser espontâneo”, afirma Guilherme Malfi, gerente da divisão de recursos humanos da consultoria Talenses. Para ele, o único critério que realmente deve balizar o discurso de um profissional na entrevista de emprego deve ser o respeito: não cabe falar de forma grosseira ou preconceituosa. “Esse é o meu único fator de exclusão”, diz o headhunter.
Ainda assim, certas frases específicas podem, sim, boicotar a sua candidatura — especialmente se acompanhadas por outros fatores não-verbais, tais como linguagem corporal, tom de voz e aquilo que Mota e Malfi descrevem como “a energia do candidato”.
Mesmo as falas mais adequadas não empolgarão o entrevistador se a pessoa estiver sentada de forma desleixada, falar com um tom de voz displicente e parecer desanimada com a vaga.
Quando o silêncio é ouro
Embora a comunicação seja um processo complexo — e tudo dependa, a rigor, do contexto em que acontece —certas frases simbolizam comportamentos considerados inadequados para as necessidades atuais do mercado de trabalho.  
A pedido de EXAME.com, os recrutadores da Produtive e da Talenses listaram algumas sentenças que valem (bem) menos do que o silêncio:
“Como me vejo daqui a cinco anos? Não tenho ideia”
Entrevistas de emprego não servem apenas para checar se você é compatível com a vaga oferecida; a ocasião também é usada para conhecer o seu nível de maturidade e interesse pela própria carreira. “Quando alguém responde que nunca pensou sobre o próprio futuro, mostra que não é protagonista de sua história, que não se conhece e não sabe o que quer”, diz Mota.
A falta de autoconhecimento também pode ser demonstrada por ambições irreais. “Daqui a cinco anos, me vejo como o CEO desta empresa” é o tipo de frase que sugere arrogância e até ingenuidade quando parte, por exemplo, de um analista sênior. “Melhor seria dizer que deseja ter sua própria equipe, e que inclusive está fazendo sessões de coaching no momento para desenvolver suas habilidades de liderança”, recomenda a gerente da Produtive.
“Meu ex-chefe era muito grosseiro”
Além de antiético, esse tipo de declaração pejorativa soa aos ouvidos do seu potencial empregador como um mau presságio: se a pessoa está maldizendo seu antigo líder, por que não faria isso no futuro com ele também?
Para Malfi, fazer críticas sobre a sua experiência anterior não é proibido. Tudo, mais uma vez, depende do tom e das palavras escolhidas. “Você pode dizer, por exemplo, que não concordava com a linha de gestão do seu antigo chefe pelos motivos x, y e z”, explica ele. “É muito diferente de dizer que ele era burro”.
“O ritmo é puxado demais? / Tem muita hora extra?”
Não há nada de errado em pedir detalhes sobre o modelo de trabalho do contratante. No entanto, na visão dos especialistas ouvidos por EXAME.com, demonstrar uma preocupação muito grande com a carga de trabalho pode cair mal numa entrevista.
“É comum ouvir candidatos perguntando se a empresa exige muito, se os funcionários costumam trabalhar até mais tarde, sobre banco de horas, férias, salário, feriado”, diz Mota. Segundo ela, esse tipo de indagação transmite que o candidato só está preocupado com sua própria comodidade, e que não está tão interessado efetivamente no trabalho que pode desempenhar naquela empresa.
“Quanto tempo passei na empresa X? Não lembro direito, deixe eu ver aqui no currículo”
Segundo Mota, muitos candidatos mostram dificuldades para relembrar detalhes da sua trajetória e acabam usando o próprio CV para “colar” na hora da entrevista.
É um tiro no pé. Frases que demonstram que o candidato não domina sua história profissional costumam levar à desclassificação. “Se ele não conhece sua própria carreira, quem é que vai conhecer?”, diz a especialista da Produtive. “É uma postura que revela despreparo e descaso pela própria vida profissional”.
“Sou mais criativo do que a média”
Pecado mortal em currículos, o autoelogio também precisa ser evitado na entrevista — especialmente se vier desacompanhado de justificativas concretas. “Dizer que você é bom, muito melhor em algo do que os outros, não diz absolutamente nada”, afirma Malfi. 
No lugar de frases vagas sobre as suas competências, é melhor contar histórias reais e específicas sobre algo que você fez.
Vale descrever algum projeto do qual você participou, por exemplo, mas nunca de forma genérica: diga exatamente qual foi a sua contribuição e que “marcas” você deixou. “Mencione resultados que a empresa não teria tido se você não estivesse lá”, recomenda o gerente da Talenses.


19 de julho de 2017

Como Não Ficar Depressivo Com o Desemprego












O índice de profissionais desempregados está muito alto e é muito comum
que o profissional desempregado vivencie sentimentos de menos valia que podem
levar à depressão.

Eu recebi um e-mail de um profissional que tem 4 filhos e está passando por maus momentos devido ao seu desemprego e resolvi gravar um vídeo de dicas pra ele seguir em frente e afastar os sentimentos negativos.

Dá uma olhada:
Espero que este vídeo seja útil e que inunde o seu estado mental de
sentimentos positivos.

FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/como-n%C3%A3o-ficar-depressivo-com-o-desemprego-tais-targa?trk=mp-reader-card


Tais Torga

Job Hunter | Esp. em Recolocação | LinkedIn Top Voice, Coach, Psicóloga, Mestre em Educação | LinkedIn Expert


Precisamos falar sobre empatia no ambiente de trabalho


Se tem um assunto que eu percebo uma imensa necessidade de ser falado, é a empatia no ambiente de trabalho.
Muito se fala sobre "colocar-se no lugar do outro", mas sabemos que na prática as coisas são um pouco diferentes.
Tenho lido cada vez mais textos sobre pessoas que passam por situações difíceis na vida pessoal e precisam encontrar alguma forma de separar essa parte da vida profissional, pois é assim que estamos acostumados.
Mas espera um pouco. Nós não somos um ser só, indivisíveis?
Entendendo a empatia e sua importância
De forma simples, a empatia é a capacidade de nos colocarmos no lugar de alguém, de imaginarmos o que aquela pessoa está sentindo e ter essa capacidade dentro de um ambiente organizacional é uma habilidade riquíssima e que deveria ser cada vez mais valorizada pelos gestores.
Eu comecei a reparar na sua importância quando perdi minha avó há pouco mais de 1 mês.
Não é fácil depois de uma dura perda voltar ao ambiente de trabalho, por melhor que este ambiente seja. Um abraço e um "tome o seu tempo" fazem toda a diferença.
Uma rotina traz junto lembranças e é preciso entender que cada passo dado exige uma dose tremenda de força - força essa que muitas vezes não temos.
Passei a enxergar que a empatia deve ser praticada todos os dias, mesmo que a outra pessoa não tenha algo traumático em seu histórico.
Ser empático com o colega que pega dois ônibus para trabalhar e em um dia de chuva pode se atrasar; ser empático com quem tem filho pequeno e vez ou outra precisa atender o telefone e pedir licença em uma reunião; ter empatia com a colega que acabou de se divorciar e ainda precisa chorar no banheiro vez ou outra.
Somos humanos.
Temos falhas, temos dificuldades.
Parar, respirar e além de tudo oferecer um olhar empático faz muita diferença nas empresas.
Essa prática tão simples e poderosa consegue diminuir as fofocas maldosas nos corredores, o olhar de julgamento, o riso sarcástico e a reclamação constante aos gestores. Além disso, com mais empatia conseguimos colocar o clima da empresa mais leve e consequentemente aumentar a produtividade, por diminuir a tensão coletiva.
Se você tem dúvidas de como pode começar a praticar a empatia no seu dia a dia (apesar de acreditar que ela é um sentimento e muitas vezes não temos controle), observe:
  • Como está sua capacidade de ouvir o próximo?
  • Consegue manter o autocontrole?
  • Se dispõe a enxergar o outro lado em uma discussão?
  • Elogia seus colegas e evita críticas desnecessárias?
  •  
Como você enxerga esse assunto no seu ambiente de trabalho? O que acha que pode ser melhorado?
Isadora Lopes é consultora de Inbound Marketing e produtora de conteúdo. Tem como foco aumentar os resultados de empresas por meio de uma estratégia bem desenvolvida, de acordo com as necessidades de cada cliente.


Isadora Lopes

17 de julho de 2017

Não dê mesada: veja essa e mais 10 dicas para seu filho virar empresário



Criança tem de brincar, mas também pode aprender desde cedo a ter uma visão de empresário. O UOL traz 11 dicas para os pais estimularem o empreendedorismo desde o começo.
A lista foi elaborada por João Kepler, conselheiro da Anjos do Brasil, entidade de fomento ao investimento-anjo, e autor do livro "Educando Filhos para Empreender".
Ser empreendedor é muito mais do que simplesmente abrir o seu próprio negócio, segundo o especialista. "Quem adota um estilo de vida empreendedor tem uma postura diferente diante da vida."
"Na minha casa, por exemplo, eu não dou mesada. Ela deixa a sensação de ter garantido alguma coisa, um fixo por mês, quando na realidade isso não existe na vida empreendedora. Dou dinheiro suficiente para eles irem à escola e realizarem outras atividades, mas eles não contam com um valor fixo por mês", diz o consultor.

1. Crie um ambiente empreendedor em casa
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Faça a criança participar de todos os acontecimentos e das decisões da casa, sejam boas ou ruins. Esta atitude vai estimula-la a ter opinião e a enxergar o planejamento das coisas, da mesma forma que ocorre em uma empresa. "Em casa, nós criamos um fundo de viagens em que todos colaboram com um valor mensal. A ideia é unir a família para atingirmos nossos objetivos."
2. Fale sobre os problemas
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Seja aberto e converse sempre com a criança sobre os problemas que a família está passando e, principalmente, algo que a está incomodando. Questione-a e chame sua atenção para que ela comece a perceber oportunidades até nas dificuldades.


3. Não dê mesadas
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Não dê dinheiro ou coisas materiais para compensar nada que a criança faça. Ele cita como exemplo a própria família. Seus três filhos, de 12, 15 e 17 anos, já tocam os seus negócios próprios.
"A Maria, a caçula, vende cupcake, churros e brigadeiros na escola. A televisão do quarto dela foi comprada com o dinheiro dela. O Davi, de 15, tem uma start-up um site para os pais comprarem o material escolar dos filhos e no qual as escolas podem cadastrar sua lista de materiais. Theo, o mais velho, tem uma produtora de eventos."
De acordo com Kepler, alguns pais têm vergonha de deixar o filho vender coisas no prédio ou na escola e demonstram isso para ele. "Esta atitude pode criar um bloqueio nele no futuro."

4. Mostre que não há estabilidade financeira

http://assets.pinterest.com/images/pidgets/pinit_fg_en_rect_red_28.pngNão deixe que seu filho saiba que a "herança" dele será suficiente para deixá-lo totalmente tranquilo e acomodado. "Lá em casa, por exemplo, eles sabem que todo o meu dinheiro está investido em novas start-ups, que podem ou não dar certo. Eles não têm garantia nenhuma de que terão herança, por exemplo."
5. Divida notícias boas e ruins
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Mostre para seus filhos que tudo na vida tem o seu lado bom e ruim. Isso vale em debates sobre política, questões sociais e no mundo dos negócios. Falar apenas de coisas boas transmite para eles a ilusão de um mundo encantado. Falar sobre os dois lados vai estimulá-los a serem críticos no futuro.

6. Elogie as virtudes e estude os defeitos
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Valorize as virtudes e as qualidade da criança. Ensine-a a aprender a se autoavaliar de tempos em tempos e ajude-a a gerenciar suas limitações. Muitos pais costumam elogiar os aspectos que se orgulham e não investigam a raiz do problema de suas limitações.
"Se o filho joga bem futebol e não é um bom estudante, por exemplo, alguns enfatizam isso nos diálogos e falam em tom de brincadeira que estudar não é o seu forte. Isso está errado. É preciso avaliar o que está acontecendo para ele não ser um bom aluno e ajudá-lo a melhorar neste aspecto. "


7. Explique que fracassar não mata ninguém
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Muitos pais, para estimular os filhos, citam grandes líderes. No entanto, eles se esquecem de dizer quantas vezes alguns fracassaram até chegar onde chegaram.
"Algumas pessoas têm medo de errar e de falhar e transmitem isso para o filho, o que é um equívoco. Ele precisa saber que durante a sua jornada cometerá erros e terá sacrifícios até atingir a sua meta."


8. Estimule o conhecimento
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Converse sobre negócios e outros assuntos que fogem da pauta do que a criança vê na escola e nos livros. Mostre artigos, posts, vídeos que apresentem casos de sucesso, de fracasso, de curiosidades e de histórias para ela aprender coisas fora do padrão e se inspirar.


9. Seja um mentor
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Um mentor faz perguntas e não somente aponta o caminho porque já passou por determinadas situações. Um professor ensina a história e o método dos outros. Um mentor propõe desafios, questiona e faz a criança perceber por conta própria que fazer as mesmas coisas gera somente resultados semelhantes.

10. Incentive a preocupação com o próximo


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Faça com que a criança se preocupe com os outros, que tenha empatia e queira ajudar alguém. Estimule seu filho a olhar por outras perspectivas para entender a dor do outro.


11. Saia de cena de vez em quando


Um pai está sempre por perto e, com isso, a criança tem a sensação de segurança constante. Deixe seu filho ter iniciativa e dê espaço para ele fazer algumas atividades sozinho.



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