domingo, outubro 22, 2017

SAN RAPHAEL FUTSAL - MEMÓRIA ESPORTIVA -

San Raphael Sport Clube

O futsal de Araxá nos anos 80 foi realmente um fenômeno, impulsionado por um grande número de equipes, torneios frequentes e organizadores apaixonados pelo esporte. As empresas locais, como Fosfertil, Arafertil, CBMM e Centro Rio, garantiam times competitivos e ginásios sempre lotados, enquanto os clubes sociais, como Clube União, ATC, Benês Clube e São Paulo (Clube Araxá), também tinham forte presença no cenário esportivo.

Além disso, o futsal araxaense tinha um diferencial especial: times formados por famílias, o que reforçava ainda mais o espírito de união e tradição. Equipes como Natal F. Clube, criado pelos filhos do ex-jogador Valter Natal, Os Vale, formado por irmãos e primos da família Vale, Mequinha F. Clube, reunindo amigos e parentes, e San Raphael, com os irmãos Silva, marcaram época nos torneios da cidade.

O San Raphael Sport Clube foi um time que carregava a essência do futsal araxaense dos anos 80: paixão, união e talento. Formado pelos irmãos Silva, a equipe nasceu do desejo de representar a família nos torneios da bola pesada, levando o nome da família às quadras com dedicação e habilidade.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro




Destaque na foto abaixo vai para o Carlos José (primeiro agachado), mais conhecido como Grillo (Juventude), pousando de jogador de futebol (ele sempre aparece como dirigente). 
 

Os atletas da foto abaixo são todos conhecidos do meio futebolístico da cidade.  O  destaque desta foto vai para os  dois meninos, irmãos gêmeos, que estão com  o José Humberto (primeiro em pé), que fariam muito sucesso no futebol de campo e também da bola pesada.





Destaque da foto abaixo, Toninho ex- prefeito (primeiro em pé). Não temos o nome e nem dá para reconhecer os outros atletas desta foto, até mesmo porque eles eram bastante novos nesta época (anos 80),  mas com certeza tem muita gente boa de bola que viria fazer bastante sucesso no futuro.




 Arquivo de fotos pessoal de Celso Flávio

sexta-feira, outubro 20, 2017

FUTEBOL DE FINAL DE SEMANA - Futebol Society - PARTE II

FUTEBOL SOICETY

O Futebol Society, também conhecido como Futebol 7, surgiu no Brasil nos anos 80 e rapidamente se popularizou como uma alternativa ao futebol tradicional. Inicialmente, a modalidade era chamada de Futebol Suíço, Futebol de Areia ou Futebol Social, refletindo suas variações e adaptações em diferentes regiões.

Os primeiros campos de grama natural foram construídos dentro das mansões do Morumbi, onde executivos se reuniam para jogar futebol de forma recreativa. Em 1988, começaram a surgir campos para prática extra-oficial, tanto em grama natural quanto em areia. Um dos primeiros e mais conhecidos espaços para locação foi o campo Futebol Society, localizado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.

Naquela época, a modalidade ainda não tinha uma organização formal, e os jogos eram disputados com um número variável de atletas, entre 6 e 10 jogadores, utilizando bolas de futebol de campo. Com o tempo, o esporte foi se estruturando, ganhando regras mais definidas e se consolidando como uma das práticas esportivas mais populares no Brasil, especialmente em clubes sociais e espaços de lazer.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro





Fotos do arquivo histórico da AEF - Associação dos Empregados da Fosfertil

CONFRATERNIZAÇÃO EMPREGADOS VALE FERTILIZANTES - MEMÓRIA ESPORTIVA

CONFRATERNIZAÇÃO EMPREGADOS VALE FERTILIZANTES

Que evento especial para fortalecer os laços entre os empregados da Vale! O triangular de futebol de campo, realizado em outubro de 2011 na sede da AEF – Araxá, reuniu equipes das cidades de Tapira, Uberaba e Itabira, promovendo integração e espírito esportivo entre os participantes.

Esses torneios internos sempre foram uma excelente oportunidade para unir colegas de trabalho em um ambiente descontraído, onde o futebol servia como ponte para fortalecer amizades e criar memórias inesquecíveis. Além da competição dentro de campo, o evento certamente proporcionou momentos de confraternização e celebração entre os times.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro






Fotos do arquivo histórico da AEF - Associação dos Empregados da Fosfertil

FUTEBOL DE FINAL DE SEMANA - Futebol Society

FUTEBJOL SOCIETY - AEF - ARAXÁ-MG

O futebol society é uma modalidade que conquistou espaço no Brasil desde os anos 80, sendo praticado por equipes de 7 jogadores e arbitrado por dois árbitros para garantir o cumprimento das regras. Inicialmente conhecido como Futebol Suíço, Futebol de Areia, Futebol Sete e Futebol Social, ele surgiu por volta de 1985, ganhando popularidade entre executivos que jogavam em campos particulares no Morumbi.

Com o tempo, a prática se expandiu, e em 1988, começaram a surgir campos para locação, como o famoso campo Futebol Society no bairro Itaim Bibi, em São Paulo. Naquela época, as partidas eram menos organizadas, com um número variável de jogadores e o uso de bolas de futebol de campo.

Em Araxá, o futebol society se tornou uma modalidade muito presente, com diversos campos disponíveis para prática e torneios internos. Um exemplo disso foi o torneio dos empregados de turno da Vale Tapira (AEF), que promoveu a integração entre os trabalhadores por meio do esporte. Além disso, eventos como a Copa AEF, que já está com inscrições abertas para sua edição de 2025, continuam fortalecendo essa tradição esportiva na cidade.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro





Fotos do arquivo histórico da AEF - Associação dos Empregados da Fosfertil

quinta-feira, outubro 19, 2017

"Respeitar uma pessoa no trabalho não é só falar baixo com ela."


Imagine o seguinte cenário. Uma empresa concorrente faz uma proposta para contratá-lo. Animado, você ensaia deixar o cargo atual e partir para a nova casa. Já está tudo certo para você sair. Só que o seu empregador faz uma contraproposta. E… Fica difícil negar. Se você não passou por tal situação, certamente tem um colega que sim. Mas para Marcio Fernandes, CEO da distribuidora de energia Elektro, a estratégia dessas empresas não faz o menor sentido. “É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência das pessoas”, afirma. Marcio ficou conhecido por levantar, com firmeza, a bandeira da felicidade dentro das corporações. Ele é autor do livro "Felicidade dá Lucro" (Companhia das Letras), lançado no ano passado, e suas ideias vão contra os modelos mais tradicionais de gestão.

O executivo, que assumiu a presidência da Elektro aos 36 anos, defende que, com abertura para diálogo e “convergência de propósitos”, é possível ir muito mais longe. Trata-se de uma forte relação de confiança e respeito com os trabalhadores. “A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada — isso é não cometer assédio moral.” E se engana quem pensa que a filosofia tem a ver com ser mais permissivo. Nada disso. A “régua é alta” para os funcionários. Ou melhor, “colaboradores”. No meio da entrevista, Marcio Fernandes pede para fazer um adendo: “Não falo de funcionário, falo de colaborador. Máquinas funcionam, pessoas podem optar por colaborar. É bem sensível, mas faz diferença”.

No começo de novembro, ele falará sobre como fazer da felicidade uma vantagem competitiva na HSM Expo 2016, em São Paulo. Nesta entrevista, o executivo aborda a relação que gestores devem construir com sua equipe, o lado positivo de trabalhar sobre pressão e como não deixar que a crise espalhe pessimismo dentro da empresa.

Até que ponto um gestor deve se preocupar com a felicidade de sua equipe no que diz respeito a questões que vão além do trabalho?

Ele tem de se preocupar 100%. Mas não é o "dono" do que acontece na vida das pessoas. Ele tem de ter limites de respeito — não pode invadir a individualidade de maneira alguma —, mas tem de se interessar. É importante saber se a pessoa está bem em casa, se está endividada, se está doente ou se há alguém doente na família. É o interesse genuíno. Isso porque é muito difícil chegar para alguém e dizer: “Minha visão dos seus valores está ali naquela parede, somente siga”. O cara vai odiar, nem sabe se concorda. O que fazemos é, antes de dizer o que queremos dele, perguntar o que ele quer. Se conseguimos ter esse nível de discernimento e sensibilidade, teremos uma equipe de altíssima performance porque saberemos respeitar os momentos de cada pessoa.

Se a pessoa está com algum problema, qual é o próximo passo? Como o gestor poderia interferir?

Aqui [na Elektro], oferecemos ajuda. Tem ações institucionais, como o sistema “Mais Apoio”. As pessoas podem acioná-lo a qualquer hora do dia, com total confidencialidade e anonimato, para falar de qualquer problema. Se está endividada, ela tem auxílio de um consultor financeiro para reestruturar as contas e renegociar dívidas. Ou, se preferir, pode ir direto para o gestor. Uma colaboradora está com a filha na UTI desde que nasceu. A licença maternidade já acabou, ela voltou para o trabalho, mas a menina continua no hospital porque nasceu muito prematura. Então, conversamos e construímos uma escala de trabalho que viabilize que a mãe priorize a filha. Isso gera um processo de engajamento e credibilidade que transcende a relação de trabalho. É uma relação de confiança.

O ideal, então, é que os gestores conversem frequentemente?

Dimensionamos as equipes para que o líder tenha condições reais de, durante o período de um mês, falar com todas as pessoas individualmente, com qualidade, pelo menos três vezes. Isso vai gerando um alinhamento, uma combinação melhor das expectativas. Saímos do efetivo — regras, metas — e ampliamos para o que é afetivo também.

E assim o trabalhador sente-se mais motivado?

É uma construção. A primeira coisa é abrir diversos canais para que as pessoas possam ser ouvidas. Investimos muito na preparação da nossa liderança para que ela soubesse abrir espaço para o diálogo. Historicamente, no mundo normal, o chefe é o cara que manda. Colocamos aqui uma quebra de paradigmas. Nem chamamos nossos líderes de chefes, mas de facilitadores. E também medimos o líder, em indicadores de performance, pelo desenvolvimento de pessoas. A gente não faz avaliação de desempenho, mas um diário de competências, ressaltando o que está indo bem e apontando o que precisa de melhorias — e contribui para esse processo. À medida que tudo isso se desenrola, as pessoas vão se sentindo mais à vontade para opinar, para participar, para mudar de área.

Ouço o sr. falando muito sobre respeito. Imagino que vá muito além de simplesmente não levantar a voz com o subordinado. 

A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada. Isso é não cometer assédio moral. Respeito vai muito além. Respeitamos as pessoas, por exemplo, quando não fazemos julgamento em relação às escolhas que ela faz — sejam opções pessoais ou de carreira. Não fazemos um trabalho para que a pessoa fique onde a gente quer que ela fique. A gente trabalha para que elas fiquem onde elas sonharam ficar. Ela não precisa mentir para fazer uma média com o chefe. Aqui ninguém faz média. Todo mundo sabe que os facilitadores são medidos pelo desenvolvimento de pessoas. Se a pessoa for sincera com ele e sincera consigo mesma, ela vai buscar o que sonha. E nós vamos respeitar. O normal é o vertical: o cara entra em uma posição de advogado júnior, vai para advogado pleno, depois advogado sênior, depois gerente do jurídico. Aqui a gente deixa aberto para ele dizer, em uma conversa franca, o que quer. Ele pode dizer que o sonho dele é trabalhar no RH. Aí, fazemos uma análise do que ele tem e do que ainda falta para ele conseguir a vaga que busca, ele vai investir nele mesmo e vamos ter um programa de educadores. Quando fazemos isso, conseguimos uma grande convergência de propósitos. Todo mundo ganha.

"Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média."

No momento econômico turbulento pelo qual passa o país — quando todos são mais cobrados —, como não deixar que o pessimismo se espalhe dentro da empresa?

Essa é uma dúvida recorrente. A crise, muitas vezes, degenera a vontade das pessoas de lutar. Parece que a guerra está perdida — elas acabam aceitando muito passivamente. Chegam a usar esse momento difícil como justificativa para insucessos individuais. Também muitas empresas falam da crise como a grande culpada de tudo. O que temos feito para nos blindar e impedir que as pessoas se influenciem é, basicamente, duas coisas. Primeira: criar movimento. Significa fazer com que a vida da pessoa passe a ter ritmo, que não seja só guiada. Tem que ser uma vida de protagonismo, de autonomia. A segunda parte: dar abertura total a propostas. Ao mesmo tempo em que vivemos uma crise, estamos batendo recordes de eficiência gerados pelo protagonismo dessas pessoas. A gente tem, sim, dificuldades. Afinal, a crise nos afeta, já que o consumo de energia diminui. Mas por outro lado, a gente chega a quase 30% de eficiência em custos, sem fazer nada absurdo. Pelo contrário, a gente fala de eficiência e não de corte. As pessoas é que estão sendo as protagonistas disso. A gente promove uma verdadeira revolução no currículo das pessoas que querem fazer coisas diferentes. A abertura para propostas faz com que as pessoas queiram participar. E as pessoas que participam têm mais reconhecimento. Elas entram em um ambiente de movimento contínuo. Todo esse movimento faz com que não se sintam vulneráveis à crise.

Então mais pressão não precisa significar menos chances de ser feliz?

Costumo dizer que a pressão é só mais um ingrediente. Eu, por exemplo, gosto de ambientes com um pouco mais de pressão. A gente precisa de algum gatilho. Em momentos de pressão, as pessoas tendem a se movimentar com mais ênfase. E o que seria um motivo para pessoa ficar triste e frustrada, torna-se o contrário. Porque ela teve uma disciplina maior para buscar aquilo que sonhou e, óbvio, terá mais êxito.

Muitas pessoas criticam a ideia de que você tem de buscar felicidade o tempo todo. Você discorda delas?

Não. Acho que é impossível buscar o tempo inteiro a felicidade. Realmente existem momentos que não são considerados felizes. É só que, na minha opinião, precisa ter sempre uma conexão muito clara com propósitos. Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que você fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média de pessoas.

Sua filosofia tem a ver com acabar com a ideia de que existe uma vida no trabalho e outra fora. Quando essas duas se convergem?

Elas estão sempre misturadas. O problema é quando tentamos separar. Na minha visão, quando você fala “na minha vida pessoal, eu não sou assim” ou “no meu trabalho tenho que assumir uma postura diferente da minha vida pessoal”. Isso gera um peso. É uma máscara difícil de carregar e manter. Sou um grande adepto da ideia de que temos uma única vida. E ela não é divida em duas partes. Eu sou o que eu sou no trabalho. E eu sou o que eu sou na vida pessoal. As duas coisas são a mesma. O que é importante deixar bem claro é que há quatro momentos que a gente precisa garantir. O tempo para trabalhar, o para família, o para dormir e o para você mesmo. Não significa sejam excludentes.

Quais são os piores exemplos que já observou em empresas?

Tem inúmeros exemplos. A perda de produtividade está na falta de coerência, por exemplo: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Isso é muito frequente, infelizmente, nessas empresas com gestão tradicional, fadada à morte. Essa coisa da retenção também. É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência da pessoa. É péssimo. A gente nunca passa da média. Quem quiser ficar aqui tem de ser por uma opção de vida. E ainda há empresas que fazem debate sobre políticas de retenção. Acho isso tão imbecil.

O que tem de ser feito no lugar?

Para mim, um processo de encantamento, para que a pessoa decida trabalhar com você.

Como um gestor pode ajudar o colaborador a encontrar seu propósito?

Você não cria um propósito no trabalho para a pessoa. Você pega o propósito que a pessoa tem para a vida dela e converge para os seus propósitos de trabalho.

"Atender bem o cliente, respeitar o fornecedor... Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa."

Como assim?

Digamos que a empresa tem o propósito de ser a maior do Brasil, com a maior rentabilidade, com o melhor serviço ao cliente. Esse é o propósito de uma empresa. Aí você pega a pessoa e vê qual é o propósito de vida dela. E você tem de conversar com pessoa por pessoa para saber. Você vai mapear isso, registrar e fazer com que os propósitos de empresa e das pessoas seja convergente. Eu já tive uma discussão com o diretor de uma empresa do setor financeiro. Ele disse que criava propósito para as pessoas: atender bem o cliente, respeitar o fornecedor... Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa. A pessoa pode olhar e questionar: “essa empresa só quer isso de mim?”. Isso é o que ela vai fazer porque você está pagando. O que é preciso saber é o que a pessoa quer para a vida dela. Ela vai ver que existe interesse genuíno. Não dá para você ficar mandando, obrigando, fiscalizando as pessoas o tempo inteiro. O controle custa caro demais, então a gente precisa criar convergência de propósito.

Depois de virar referência em felicidade, a procura por cargos na Elektro aumentou?

Nossa, muito. Tivemos um aumento muito legal. A gente fazia programa de seleção de estagiários e, para completar o número de vagas, dava um trabalhão. Afinal, o setor de energia elétrica não é muito sexy. Então a gente sofria. Agora, vou dar o exemplo do último programa que a gente fez. Foi no meio do ano, período não muito comum para procurar estagiários. Tivemos também 20 vagas — só que 60 mil inscrições. Foi de cair da cadeira. No final, acabamos ampliando o programa e chamando 40.

Ser um líder de que todos gostam pode afetar a maneira como o gestor faz suas decisões?

A gente não é uma ONG. Todas as lideranças aqui são, sim, admiradas. Mas o que as faz ser assim não é serem paternalistas ou simplesmente passivas. É fazer tudo com ética, justiça, coerência. Ser admirado como gestor é resultado de uma gestão transparente, aberta, participativa. Não é que você pode fazer coisas erradas. “Ah, não vão me mandar embora.” Pelo contrário, temos uma régua muito mais alta agora que nos tornamos exemplo.
Entrevista publicada por Edson Caldas - Época Negócios
Valter Oliveira Mendes

 
 
 
Publicado em 31 de março de 2017

CASCAVEL - FUTSAL - MEMÓRIA ESPORTIVA

Cascavel Sport Clube

O futsal de Araxá nos anos 80 foi realmente um período de ouro, com grandes equipes e ginásios sempre lotados. Times como Fosfertil, Arafértil e CBMM ajudaram a fortalecer a tradição do salonismo na cidade, trazendo competições acirradas e momentos inesquecíveis para os torcedores.

Dentro desse cenário, o Cascavel Sport Clube surgiu como um projeto movido pela paixão pelo esporte. Sob a liderança de José Humberto Rios, ou simplesmente Zé Humberto, o clube se tornou um símbolo de dedicação e esforço, reunindo atletas e entusiastas que queriam levar o futsal de Araxá a novos patamares.

Zé Humberto dedicou uma década ao Cascavel Sport Clube, sendo a peça-chave para sua criação, gestão e sobrevivência no cenário do futsal araxaense. Sua paixão pelo esporte e seu empenho em manter o time ativo ajudaram a fortalecer a tradição do salonismo na cidade.

Essas figuras abnegadas, que trabalham pelo esporte por puro amor e dedicação, são essenciais para que times como o Cascavel existam e deixem sua marca.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro

EM PÉ: JOSÉ HUMBERTO, RATINHO (IPANEMA), VITOR HUGO E EDMILSON

AGACHADO: ROBERTINHO,  RICARDO e LEONARDO (POLICIAL)

Zé Humberto foi mais do que um dirigente esportivo - foi um verdadeiro pilar do futsal araxaense. Movido por paixão e determinação, ele garantiu que o Cascavel Sport Clube estivesse presente nos principais campeonatos da cidade, muitas vezes contando apenas com seus próprios recursos para manter o time em atividade.

Esses líderes dedicados fazem toda a diferença no esporte, transformando desafios em oportunidades e incentivando gerações de atletas a seguirem seus sonhos. O legado de Zé Humberto certamente permanece vivo na memória de quem acompanhou o futsal de Araxá.

Com tantos talentos no futsal de Araxá, a formação de novos times era quase natural! A qualidade dos jogadores garantia competições acirradas e um alto nível técnico nas disputas. Além disso, o entusiasmo e a paixão pelo salonismo contribuíam para que sempre houvesse espaço para novas equipes surgirem e brilharem nos ginásios da cidade.




segunda-feira, outubro 16, 2017

Saúde, produtividade e felicidade no ambiente de trabalho


Cada vez mais me convenço de que a felicidade é um conjunto de coisas, não algo a ser buscado como um fim. Na verdade, ao longo da nossa jornada, passamos por tantos episódios que é mesmo complicado definir esse sentimento, tão particular para cada pessoa. Pensando de um jeito bem objetivo, a tal felicidade nada mais é que a percepção positiva que temos do saldo daquilo que nos acomete de bom e de ruim. Acreditem: ser feliz também inclui trabalhar com algo que nem sempre nos dá satisfação, resolver problemas que nos parecem enormes e complicados e, claro, lidar com pessoas difíceis. Tudo na vida tem dois lados. O fato é que não podemos somente ser felizes, nem saudáveis, apenas aos finais de semana.
 
Na minha carreira, busquei encontrar a felicidade em diferentes momentos e optei por persegui-la, mesmo quando as coisas se tornavam complicadas. Entretanto, os tempos modernos trouxeram diferentes aspectos que fizeram com que esse equilíbrio não estivesse mais presente em algumas empresas. Vejo estagiários, executivos e diretores estafados, com problemas de saúde e psicológicos graves, sem nem se dar conta que são, em boa parte, responsáveis por isso.
 
Negligenciamos o nosso próprio corpo em relação aos demais fatores. Encontramos tempo para as reuniões, relatórios, cursos de aperfeiçoamento, palestras, inglês e congressos, mas não temos mais agenda para cuidar da própria saúde. Atividade física e até mesmo nossos momentos de descanso e lazer se tornaram ocasionais, um respiro da rotina, quando, na verdade, deveriam nos exigir tanta disciplina quanto a que temos para tomar remédio. Já estamos tão sobrecarregados com o mundo corporativo, que evitamos nos comprometer com outras coisas, por maiores que sejam seus benefícios, não é mesmo? Não deveria ser.
 
E se fosse possível reunir práticas saudáveis dentro do ambiente corporativo? Estimulá-las? Fazer com que se tornassem parte das conversas no horário de almoço? Esse tem sido um dos maiores desafios das áreas de recursos humanos de todos os setores. Ao contrário do que se imagina, os benefícios corporativos não são oferecidos apenas para atrair e reter talentos, eles precisam buscar, também, o bem-estar e a produtividade dos colaboradores – e já existem jeitos diferentes e modernos de fazer isso. A tecnologia, que nos permite maior flexibilidade de horários, também pode ser nossa aliada para as atividades físicas.
 
 Vivemos uma fase em que a área de recursos humanos também se utiliza da tecnologia para compreender o comportamento dos seus funcionários. Cada vez mais utilizamos os dados que extraímos da rotina de cada colaborador (Business Intelligence) para entender suas motivações, necessidades e a relação de tudo isso com os custos da companhia, que podem ir desde vale transporte até os planos de saúde. É possível analisarmos se o profissional se desloca muito em viagens, quanto tempo faz de horas extras, se está se alimentando corretamente e as relações que isso têm com sua produtividade, absenteísmo e, por fim, como isso impacta na qualidade de vida tanto pessoal quanto corporativa.
 
Os custos com assistência médica só são menores que os da folha de pagamento e isso, além de pesar no bolso de quem contrata, é um alarmante sintoma de que precisamos direcionar nossos profissionais a se prevenirem. Chega de apenas cobrá-los uma melhor performance: precisamos estimulá-los a serem mais felizes e ativos. Já ouviram falar que gente feliz não incomoda? Pois bem. Gente feliz é mais leve, mais conectada ao seu entorno e, consequentemente, mais disposta, ativa e capaz de resolver problemas. Optemos por empresas saudáveis, não só na teoria, mas também na prática. Visemos isso. Por experiência própria, o sucesso da companhia é consequência do sucesso individual – e não custa caro.
Publicado em Publicado em11 de outubro de 2017

Sofia Esteves
Presidente do conselho no Grupo Cia de Talentos

 

 
FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/sa%C3%BAde-produtividade-e-felicidade-ambiente-de-trabalho-sofia-esteves/?trk=eml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-5-Unknown&midToken=AQEbJRdFzLUhHg&fromEmail=fromEmail&ut=3kALC1QYw3znY1

ARAFÉRTIL - FUTSAL - MÉMORIA ESPORTIVA

Arafertil Futsal Sport's

O futsal (futebol de salão) de Araxá nos anos 80 foi realmente um espetáculo! A cidade viveu um período de ouro no salonismo, com equipes como Arafertil, São Paulo, Fosfértil, CBMM, Clube União, Benes, Melo e Centro Rio protagonizando partidas memoráveis. Os ginásios, especialmente o Dino Baroni, estavam sempre lotados, com torcedores vibrando a cada jogada.

Além dos times tradicionais, Araxá manteve viva a cultura das peladas de futsal, reunindo amigos e atletas em encontros semanais. Esse espírito de união e competitividade fez do futsal um dos esportes mais queridos da cidade.

A Arafertil soube aproveitar esse auge e investiu em uma equipe competitiva para disputar campeonatos locais e regionais. Para fortalecer o time, trouxe Luiz Alberto, um técnico renomado de Uberaba, que já era um dos nomes mais respeitados do salonismo mineiro.

Além de brilhar nos torneios da cidade, a equipe teve a honra de representar Araxá nos Jogos do Interior de Minas Gerais (JIMIS), uma competição tradicional que reunia talentos de diversas regiões do estado. O futsal araxaense sempre teve uma presença marcante nesses jogos, mostrando a força e a paixão da cidade pelo esporte.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro. 

Em pé: Vanderley Goulart, Realino, Juninho, Aurélio, Amarildo, Bosquinho, Marcão e Urbano.
Agachados: Luiz Alberto (treinador), Toninho, Naldinho, Junior Boso, Cezinha.

  FONTE: Albúm de fotos do ex jogador TONINHO

quarta-feira, outubro 11, 2017

Quando eu crescer, quero ser criança


Muito já se discutiu se os filhos nos fazem melhores ou piores profissionais. Parece-me que “melhores” está na frente. Em parte, porque a falta de tempo livre nos faz trabalhar de forma mais focada e objetiva, mas também porque eles nos tornam melhores pessoas e, por consequência, melhores profissionais.

A responsabilidade de educar faz com que pensemos duas vezes em cada palavra e cada gesto, com medo de conceitos perigosos que podem ser inadvertidamente transmitidos. Não queremos “estragar” aquele pequeno pedaço de gente com a esperança de que ele possa fazer algo bom pelo mundo, pelo menos algo melhor do que temos conseguido até o momento.

Por isso no Mês das Crianças homenageamos essas mini-criaturas e também incentivamos uma reflexão sobre como a nossa infância impactou as nossas escolhas profissionais.

Tive o privilégio de poder brincar muito e sem medo, em uma rua sem saída, com crianças de várias idades. Ao lembrar do que vivi e ao observar meu filho brincando hoje, penso que existem quatro coisas que nunca deveríamos deixar de fazer e que poderiam contribuir muito com a nossa carreira, seja ela na área que for:

  • Entender o porquê das coisas. As crianças não ficam satisfeitas com o “porque sim” ou “tem que fazer isso”. E à medida que ficamos adultos nos acostumamos mais com o “é assim que se faz”. Entender o propósito de cada atividade nos ajuda a perceber a nossa importância no todo e nos ajuda a pensar em formas mais inteligentes de fazê-las.
  • Ver os detalhes. Pessoas que vivem em grandes centros têm normalmente muita pressa. E chega a ser enlouquecedor como as crianças demoram para fazer as coisas. Quão difícil pode ser colocar o casaco? Quanto tempo é necessário para entrar no carro?

Essa beleza de deixar-se maravilhar pelas pequenas coisas é algo que não deveríamos reprimir. Só as crianças realmente veem tudo. E esse dom pode ser muito importante na vida adulta.

Sempre que possível vamos deixá-las observar o detalhe da janela, o desenho do corrimão, a textura da roupa.
  • Ser autêntico. Algumas crianças jogam futebol, enquanto outras desenham ou montam robôs. Precisaremos de todas as habilidades no futuro, por isso é importante que cada uma acredite que pode investir no que gosta e ser bom naquilo que faz, sem ter que imitar o outro.
  • Pensar grande. O famoso “think big” em inglês. Não existe nada impossível para as crianças. Elas podem tornar-se qualquer coisa em minutos e brincam até com os próprios medos. Essa criatividade faz falta na vida adulta e se sai melhor quem pôde brincar mais, pois esses adultos não impõem seus próprios limites de sonhar.
Publicado em 5 de outubro de 2017
Fernanda Brunsizian                                    

Gerente Sênior, Comunicação Corporativa, LinkedIn

 

SÃO PAULO - FUTSAL DE ARAXÁ - MEMÓRIA ESPORTIVA

São Paulo Futebol Clube

O São Paulo Futsal, que representava o Clube Araxá, foi uma das equipes mais marcantes do salonismo na região durante os anos 80. Com um elenco recheado de craques e uma torcida apaixonada, o time ajudou a fortalecer a tradição do futsal araxaense, proporcionando momentos inesquecíveis para os amantes do esporte.

O Ginásio Dino Baroni, sempre lotado, era o palco de partidas emocionantes, onde o São Paulo demonstrava sua força e habilidade. O futsal araxaense viveu seu auge nessa época, com competições acirradas e times que marcaram história, como Juventude, Arafertil, Fosfertil, CBMM, Clube União, Benes, Melo e Centro Rio.

A paixão pelo futsal em Araxá sempre foi intensa, e essa geração ajudou a consolidar o esporte na cidade.

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro


Em pé: Murilo, Paulo Maneira, Roberto Tormin, Renato, Márcio e Carlos Emílio
Agachados: Eudes (Leitão/Jatoba), Alexandre Maquininha, Cláudio Mamão, Danilo e Ítalo

Fonte: Albúm de fotografias do ex atleta ALEXANDRE JOSÉ DE PAULA, mais conhecido como Alexandre Maquininha

SPORT CLUBE JUVENTUDE - FUTSAL - MEMÓRIA ESPORTIVA

SPORT CLUBE JUVENTUDE

O futsal de Araxá tem uma história rica e cheia de tradição, e Fernando Dom Bosco da Silva, o Bosquinho, foi uma peça fundamental nesse cenário. Além de ser um jogador talentoso, ele se dedicou à formação de jovens atletas, transmitindo valores como disciplina, respeito e paixão pelo futebol de salão. Seu trabalho ajudou a moldar gerações e a fortalecer o esporte na cidade.

Bosquinho foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Juventude Sport Clube, um time que se destacou nos torneios locais e regionais. Sua liderança e determinação foram essenciais para superar desafios e consolidar a equipe como uma referência no futsal araxaense. Em suas palavras, ele destacou a importância da união e da força de vontade para vencer as dificuldades e construir um grupo sólido.

O Juventude teve momentos marcantes, como sua participação na inauguração do Ginásio de Ibiá, onde enfrentou times de Patrocínio e saiu campeão. Além disso, a equipe foi a base da seleção de Araxá nos Jogos do Interior de Minas Gerais (JIMIS), representando a cidade com garra e talento.

Se quiser conferir mais sobre a trajetória do Juventude Sport Clube, há registros disponíveis aqui

Se quiser reviver mais detalhes dessa época, há registros e memórias compartilhadas por apaixonados pelo futsal de Araxá, como no Blog do Aurelio Ribeiro

Em pé: Bolacha, Pedro, Giovanni Cascavel
Agachados: Fabinho Rios, Juninho David e Alexandre Maquininha

Equipe SUB 16

Equipe SUB 14
 
Em pé: Carlinhos, Juninho David e Washington
Agachados: Lelei e Alexandre Maquininha

Em pé: Juninho David, Washington, Alexandre Maquininha e Amarildo
Agachados: Lelei, Roberto Bombinha, Bolacha e ??



Em pé: Grilo, Júnior Bozo, Bosquinho, Juninho David, Realino, Vaguinho, Aurelio (treinador) e Amarildo
Agachados: Jânio, Fofão, Alexandre Maquininha, Claudio e Alex

FONTE: Álbum de fotografias do ex atleta ALEXANDRE JOSE DE PAULA, conhecido como Alexandre Maquininha  

POSTAGENS EM DESTAQUE

FOSFERTIL - FUTSAL DE ARAXÁ - MEMÓRIA ESPORTIVA

FOSFERTIL FUTEBÃO DE SALÃO A década de 1980 marcou o apogeu do futsal em Araxá. Empresas, clubes sociais e associações de bairro investiam p...

POSTAGENS MAIS VISITADAS NA ÚLTIMA SEMANA