segunda-feira, julho 17, 2017

O homem que construiu uma empresa de US$ 1 bilhão no porão de sua casa



A família e os amigos achavam que ele tinha surtado.

"Todo mundo pensou que eu estava completamente louco", recorda-se Carl Rodrigues. "Eles se perguntavam 'o que há de errado com esse cara? Ele está delirando?'"
Rodrigues, um consultor de TI bem sucedido, acordou um dia e decidiu sair do emprego.
Em vez de trabalhar para gerar lucro para terceiros, ele resolveu se isolar no porão de casa para desenvolver um produto de informática que seria um sucesso de vendas.
O problema é que ele não tinha nenhuma ideia em mente. E para a preocupação de sua mulher e o desprezo de sua sogra - que morava com eles - Rodrigues estava irredutível.
Assim, em 2001, ele se trancou no porão de casa, na cidade canadense de Mississauga, e começou a tentar criar algo.
"Meu objetivo era ver o que eu poderia produzir se fizesse algo que realmente gostasse", conta.
"Eu não sabia o que ia fazer, mas queria tentar".
Após um mês trabalhando "loucamente", Rodrigues surgiu com sua primeira ideia totalmente formada - um sistema de software que permitia ao usuário controlar o celular a partir do laptop.
Arquivo pessoal
http://assets.pinterest.com/images/pidgets/pinit_fg_en_rect_red_28.pngRodrigues se isolou no porão de casa para trabalhar

As vendas da empresa, batizada de Soti, começaram lentamente, até que 12 meses depois, Rodrigues recebeu um telefonema de um dos maiores grupos de supermercados do Reino Unido.
A companhia não queria vender o sistema a seus clientes. Em vez disso, queria incorporá-lo em suas operações, para que sua equipe pudesse se comunicar melhor, transmitir dados e outras informações.
"Eu ainda estava no porão de casa quando recebi uma ligação da empresa, dizendo que gostaria de fazer um pedido", relembra Rodrigues, CEO da empresa.
"Acho que eles não perceberam que estavam conversando apenas com um cara em um porão. Quando a pessoa pediu para falar com alguém do departamento de vendas, voltei ao telefone com um tom de voz ligeiramente diferente", conta.
A estratégia funcionou. E a empresa do Reino Unido fez um pedido de 20 mil unidades.
A partir de então, a Soti decolou. Enquanto a maioria das pessoas nunca ouviu falar da empresa - já que ela vende seus sistemas de software de tecnologia móvel para empresas em vez de consumidores - a Soti tem hoje receita anual de US$ 80 milhões (R$ 255 milhões).
E isso tudo sem precisar de nenhum investimento externo. O negócio permanece 100% de propriedade de Rodrigues e sua mulher.
Recusando inúmeras ofertas de aquisição, incluindo uma oferta da Microsoft em 2006, o empresário canadense quer que a Soti se "torne tão grande como essas empresas" no mundo da informática.
Nascido no Paquistão em uma família católica, originária da antiga colônia portuguesa de Goa, na costa oeste da Índia, Rodrigues foi para o Canadá com os pais e quatro irmãos quando tinha 11 anos.



Arquivo pessoal
http://assets.pinterest.com/images/pidgets/pinit_fg_en_rect_red_28.pngCarl (o menino mais novo) e sua família deixaram o Paquistão no início de 1970

A decisão de deixar o Paquistão foi de sua mãe que, segundo ele, estava cada vez mais preocupada com a instabilidade política e social no país no início da década de 1970.
"Meu pai estava feliz no Paquistão, mas minha mãe queria que as crianças tivessem um lugar seguro para crescer e ter uma boa educação", afirma.
Como sua família falava inglês em casa, Rodrigues conta que não teve problema de se adaptar em Toronto. E até gostou do tempo mais frio.
"Eu estava morrendo de vontade de ver neve", diz. "Essa coisa mágica que eu nunca tinha visto".
Depois de "fazer o suficiente na escola para ir para a universidade", Rodrigues se formou em ciência da computação e matemática na Universidade de Toronto.
E passou vários anos trabalhando como consultor, antes de lançar a Soti em 2001.
Hoje, a empresa é avaliada em mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,2 bilhões) e possui 17 mil clientes comerciais em todo o mundo. São 700 funcionários em 22 países.
A sede da companhia deixou de ser o porão da casa de Rodrigues e se encontra agora em dois edifícios de Mississauga.
O jornalista de tecnologia Martin Veitch, que vem acompanhando a trajetória de Rodrigues, atribui o sucesso da Soti a sua abordagem especializada.
"A Soti é um exemplo de empresa que conseguiu focar em um nicho de negócios", avalia Veitch, que é editor do site IDG Connect.
"Muitos dos seus competidores são grandes fornecedores que atuam em praticamente todos os setores de TI. Isso é bom para aqueles clientes que preferem adquirir todos os serviços de um mesmo fornecedor, mas para outros, uma empresa especializada representa uma escolha melhor", analisa.
No dia a dia, Rodrigues diz que gosta que seus gerentes seniores se considerem "seus próprios CEOs".
"Estou tão ocupado fazendo outras coisas, que eles precisam ser seus próprios CEOs e dirigir suas próprias organizações", afirma.
Um problema que a empresa vem enfrentando, segundo Rodrigues, é a dificuldade para recrutar programadores de computador bons o suficiente.
Para resolver esse problema, ele teve que usar a criatividade. A Soti publicou um anúncio convocando pessoas sem experiência em programação ou qualificações para tentar a sorte.
Até agora, a empresa recrutou cerca de 16 pessoas a partir desta iniciativa, que submete os candidatos a uma série de testes.
A Soti também contratou 20 programadores da Ucrânia, que ajudou a mudar para o Canadá com suas famílias.
Rodrigues não precisa mais trabalhar do porão de casa, mas sua sogra ainda vive com ele, sua mulher e seus dois filhos.
"Podemos dizer que minha sogra não seja uma pessoa que fala pouco, mas acho que ela está satisfeita (com o que eu consegui)", diz.

sexta-feira, julho 14, 2017

Bilionários




Quais são as cidades onde vivem as pessoas mais ricas do mundo

Há 226.450 pessoas "ultrarricas" espalhadas pelo mundo.Com fortunas superiores a US$ 30 milhões (R$ 99 milhões), essas pessoas fazem parte de uma categoria que vem crescendo, segundo o relatório 2017 sobre "ultrarricos" publicado pela consultoria Wealth-X.
De acordo com o relatório, houve no ano passado um aumento de 3,5% no número de milionários e do valor do patrimônio que acumulam - somados, seus patrimônios totalizam o equivalente a R$ 89 trilhões.
Com tantos recursos, que cidades essas pessoas escolhem para viver?
Magnetismo poderoso
A opção de moradia número um dos "ultrarricos" é Nova York (EUA). De acordo com o estudo, 8.350 milionários vivem na região que compreende Nova York, Newark e Jersey City.
"O principal centro financeiro do mundo e a maior economia local dos Estados Unidos continua a ser um poderoso ímã para os ultrarricos", diz o relatório.
Outros dois centros financeiros globais, Hong Kong (7.650) e Tóquio (6.040), ocupam respectivamente a segunda e terceira posições do ranking. A capital japonesa, por sua vez, foi a que registrou proporcionalmente o maior aumento de milionários.
Domínio dos EUA
Dos 30 destinos principais escolhidos pelos milionários, mais da metade são americanos.
"Os EUA abrigam 5 das 10 principais cidades do ranking", diz o relatório. "Todas as cidades, menos uma, Houston, registraram aumento em sua população ultrarrica em 2016, beneficiando-se do melhor desempenho dos mercados financeiros americanos, da expansão contínua do lucro do setor de tecnologia e da grande atração da economia americana em tempos de incerteza."
Além de Nova York, Los Angeles também concentra grande quantidade de milionários, cerca de 4,6 mil. E, junto com Chicago (3.110), Washington (2.570) e Dallas (2.330) ambas estão entre as cinco cidades americanas preferidas dos mais ricos.
Outras metrópoles como São Francisco, Houston, Boston, Filadélfia, Seattle, Atlanta, Miami, Minneapolis, Detroit, San Diego e Phoenix também figuram no radar das maiores fortunas mundiais.
O caso de Londres
A capital britânica ocupa a quinta posição da lista de cidades com o maior número de milionários no mundo, e o primeiro lugar entre as cidades europeias. São 3.630 moradores com patrimônio superior a U$ 30 milhões.
Apesar disso, Londres sofreu em 2016 a maior queda proporcional de ultrarricos do ranking, uma vez que "os níveis de riqueza foram afetados pela fraqueza da moeda (a libra) e preocupações relacionadas ao Brexit (em referência ao processo de separação do Reino Unido da União Europeia)", diz o relatório.
E Paris, o outro grande destino europeu escolhido pelos milionários, aparece na sequência da capital britânica, com um total de 3.440 ultrarricos.
E a América Latina?
Se a América do Norte e a Ásia registraram o maior crescimento no número de pessoas ricas, América Latina e Caribe apresentaram a maior queda em termos de riqueza coletiva em 2016, embora não tanto no número de milionários.
A América Latina e o Caribe contam com 6.850 milionários com uma fortuna combinada de US$ 945 bilhões.
De acordo com o ranking global, apenas dois países latino-americanos têm forte presença de milionários: Brasil e México.
O Brasil ocupa o 14º lugar na lista, com 3.570 milionários com um patrimônio combinado de US$ 451 bilhões.
O México, por sua vez, aparece como 29º colocado no ranking, com 1.035 ultrarricos e uma fortuna combinada de US$ 205 bilhões.
E nenhuma cidade latino-americana aparece no ranking dos 30 destinos preferidos dos ultrarricos para morar.
Mais milionários, mas menos bilionários
O relatório revela ainda que quase metade da população mundial ultrarrica possui entre US$ 30 milhões e US$ 50 milhões.
Em 2016, todos os níveis da população milionária mundial cresceram em número e registraram aumento no patrimônio líquido, com exceção dos bilionários.
Esse grupo registrou um declínio de 3,1% em tamanho em comparação com o ano anterior - a primeira queda anual desde a crise financeira global, com um impacto de 3,7% na sua riqueza combinada em dólares.
Mas o número de bilionários e a quantidade de dinheiro que eles controlam permanecem significativo. Eles representam 1,1% do total de indivíduos ultrarricos e acumulam cerca de 28% da riqueza global, segundo o relatório.
Desigualdade
Um grupo de apenas oito bilionários têm em suas mãos mais riqueza do que metade da população mais pobre do mundo (cerca de 3,6 bilhões de pessoas).
De acordo com um relatório da Oxfam, ONG britânica de combate à desigualdade, a lacuna entre ricos e pobres é "maior do que se imagina".
Entre os mais ricos do mundo, segundo a Forbes/Oxfam, estão Bill Gates (EUA), cofundador da Microsoft (US$ 75 bilhões); Amancio Ortega (Espanha), fundador da Zara e proprietário da Inditex (US$ 67 bilhões); e Warren Buffett (EUA), acionista majoritário da Berkshire Hathaway (US$ 60,8 bilhões).
Maioria homem
A população mundial de ultrarricos segue dominada pelo sexo masculino. As mulheres representaram apenas 12,8% dessa faixa de riqueza em 2016.
Segundo relatório da Wealth-X, essa proporção tem se mantido estável nos últimos anos.
O patrimônio líquido médio, no entanto, é muito semelhante para ambos os sexos - US$ 110 milhões para as mulheres e US$ 120 milhões para os homens.
O relatório também destaca que, em sua maioria, as fortunas foram construídas pelos próprios milionários, e não foram herdadas.
Ou seja, dois terços de suas riquezas são resultado de negócios e/ou investimentos bem-sucedidos.
No caso de 22% dos mais ricos, a riqueza foi acumulada por uma combinação de herança e negócios pessoais

A inflação na sua casa não caiu? Entenda por que ela é diferente da oficial


Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população.
A inflação que as pessoas sentem no bolso é bem maior que o índice oficial. Isso é normal e não quer dizer que o dado oficial seja fraudado.
O índice geral é calculado com base numa cesta de centenas de produtos (como tomate, sabonete e celular, por exemplo). Essa cesta varia conforme o índice (IPCA, INPC, IGP-M). São mais de 400 itens no IPCA, a inflação "oficial" do país.
Cada item dessa lista tem um peso relativo no índice geral. Se o preço do tomate sobe 50%, o consumidor paga isso, mas a inflação geral não será de 50%, porque o tomate tem uma certa influência na cesta, mas existem muitos outros produtos a serem considerados nessa conta.https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001577;ord=1500055897430
É uma combinação disso que faz chegar ao índice. Cada pessoa consome uma quantidade, um tipo e uma marca diferente de cada produto. Por isso o cálculo é complexo.
Esses produtos e seu peso variam conforme a faixa de renda da população. Por isso, existem diferentes índices de inflação.
O mais citado é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado como "oficial" pelo governo. Quando se fala que a meta da inflação está sendo cumprida ou estourou é a esse índice que se refere.

Mas há muitos outros, como INPC, IPC-Fipe, IPC-S e IGP-M.

Cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe.
Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composição geral e a faixa de população estudada.

Reforma trabalhista é publicada no 'Diário Oficial da União'


Mudança na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi sancionada pelo presidente Michel Temer nesta quinta (13). Texto aprovado pelo Congresso Nacional foi sancionado sem vetos.



A lei que altera a legislação trabalhista foi publicada na edição desta sexta-feira (14) do "Diário Oficial do União". O texto havia sido sancionado nesta quinta (13) pelo presidente Michel Temer em uma cerimônia no Palácio do Planalto.

As mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foram sancionadas sem vetos pelo chefe do Executivo federal.

A nova legislação altera regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei. As novas regras entrarão em vigor daqui a quatro meses, conforme previsto na nova legislação.

Aprovado pela Câmara em abril, o projeto da reforma trabalhista foi aprovado pelo Senado na última terça-feira (11) em uma sessão tumultuada.

Com a reforma trabalhista, a negociação entre empresas e trabalhadores prevalecerá sobre a lei em pontos como parcelamento das férias, flexibilização da jornada, participação nos lucros e resultados, intervalo de almoço, plano de cargos e salários e banco de horas.

Outros pontos, como FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade, porém, não poderão ser negociados.

O governo ainda poderá editar uma Medida Provisória com novas alterações na lei trabalhista. A alternativa foi negociada para acelerar a tramitação da proposta no Congresso.

Veja abaixo alguns pontos que a MP deve modificar:

Gestantes e lactantes
Um dos pontos que a proposta de MP deve alterar é a possibilidade de que gestantes trabalhem em locais insalubres. O texto original previa que gestantes deveriam apresentar atestado para que fossem afastadas de atividades insalubres de grau médio ou mínimo.

A proposta de MP divulgada por Jucá determina que “o exercício de atividades insalubres em grau médio ou mínimo, pela gestante, somente será permitido quando ela, voluntariamente, apresentar atestado de saúde”.

Jornada 12x36
Outro ponto que o texto-prévio da MP pretende alterar é o que permitia que acordo individual entre patrão e empregado pudesse estabelecer jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas ininterruptas de descanso. A minuta divulgada por Jucá quer viabilizar essa jornada após acordo coletivo, ou convenção coletiva.

Trabalhador autônomo
O texto aprovado prevê que as empresas poderão contratar autônomos e, ainda que haja relação de exclusividade e continuidade, o projeto prevê que isso não será considerado vínculo empregatício.

A proposta de medida provisória quer alterar esse trecho para vedar a celebração de cláusula de exclusividade no contrato com trabalhadores autônomos. Além disso, prevê que não será admitida a restrição da prestação de serviço pelo autônomo a uma única empresa, sob pena de caracterização de vínculo empregatício.

Prorrogação de jornada e insalubridade
O texto-prévio da MP também tem a intenção de modificar a lei sancionada no trecho que sobre a negociação coletiva para estabelecimento de enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em ambientes insalubres.

Pela minuta, isso será permitido por negociação coletiva, mas desde que sejam respeitadas normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Outros pontos
A minuta também promete alterar outros pontos da proposta relativos à contribuição previdenciária e ao pagamento de indenizações por danos morais no ambiente do trabalho.

Além disso, o texto-prévio da MP que deverá ser enviada ao Congresso prevê mudanças para salvaguardar a participação de sindicatos em negociações de trabalho.

Pela proposta, comissão de representantes dos empregados não substituirá a função do sindicato de defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, sendo obrigatória a participação dos sindicatos em negociações coletivas.

Contribuição sindical
Durante a tramitação da proposta no Senado, chegou-se a postular, por senadores governistas, uma sugestão de que a Casa Civil elaborasse uma proposta de eliminação gradual da obrigatoriedade da contribuição sindical.

O objetivo era conquistar apoi

o de parlamentares ligados a sindicatos de trabalhadores.

A proposta aprovada pelo Congresso retira a obrigatoriedade dessa contribuição, o que foi alvo de críticas de movimentos sindicais.

A proposta de medida provisória apresentada nesta quinta, no entanto, não trata do assunto.

quarta-feira, julho 12, 2017

Lavar o motor do carro pode danificá-lo?



Se você já ficou em dúvida se deveria ou não lavar o motor do carro, saiba que essa prática é prejudicial e pode danificar o sistema do veículo. Os carros modernos têm uma série de componentes eletrônicos que podem ser estragados pela água.

No passado, os motoristas costumavam lavar o motor dos carros porque eles eram mais simples e rústicos. Hoje, as montadoras não recomendam essa prática nos veículos modernos, que apresentam eletrônica embarcada.

A água é prejudicial principalmente para o sistema de injeção eletrônica. A limpeza excessiva do motor pode danificar componentes eletrônicos e fazer com que o carro não ligue depois da lavagem.

Para que serve a gasolina aditivada?


Quando vai abastecer seu carro, você escolhe gasolina comum ou aditivada? Você sabe a diferença entre esses dois tipos de combustíveis vendidos no Brasil? Muitas pessoas não entendem qual é a função da gasolina aditivada. Por isso, vamos explicar aqui os benefícios dessa gasolina. Confira: Em primeiro lugar, é preciso dizer que a gasolina aditivada é mais cara. Ela é um combustível de melhor qualidade, que recebe aditivos detergentes e dispersantes, que ajudam a limpar o sistema de combustível do carro.

Na prática, a gasolina aditivada serve justamente para melhorar o funcionamento do sistema de alimentação do combustível, limpando os bicos injetores e as válvulas de admissão. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o uso da gasolina aditivada é especialmente indicado nos deslocamentos dentro dos centros urbanos, onde os motoristas andam e param a todo momento. Já na estrada, a gasolina comum é melhor! A única diferença entre a aditivada e a comum é o aditivo. No quesito octanagem, os dois combustíveis são iguais.

Sendo assim, a finalidade da gasolina aditivada é limpar as estruturas que ficam em contato com o combustível, como bicos injetores, válvulas, cabeçote e carburador. O motorista também pode optar por misturar as gasolinas aditivada e comum no uso cotidiano.
 

Reforma trabalhista


Férias, horário e almoço: entenda 12 pontos da reforma trabalhista


O Senado aprovou a reforma trabalhista na noite desta terça-feira (11). O texto havia sido aprovado pela Câmara em abril e não sofreu alterações pelos senadores. Agora, segue para sanção do presidente Michel Temer. As mudanças devem entrar em vigor 120 dias após a publicação da lei no Diário Oficial da União.
A reforma ainda pode sofrer modificações? Sim. Um acordo feito entre governo e parlamentares prevê que alguns pontos polêmicos sejam vetados por Temer ou modificados por meio de medida provisória. Esse acordo foi anunciado pela primeira vez no relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que sugeriu alterar seis pontos.
O que diz quem é a favor da reforma? O governo e defensores da reforma afirmam que o projeto moderniza as leis trabalhistas e vai gerar empregos.
O que diz quem é contra a reforma? A oposição afirma que a reforma retira direitos dos trabalhadores e vai prejudicar as condições dos empregados. 
Confira abaixo 12 pontos da reforma trabalhista.




ACORDO COLETIVO COM FORÇA DE LEI

Um dos pontos centrais da reforma é que os acordos coletivos de trabalho definidos entre as empresas e os representantes dos trabalhadores poderão se sobrepor às leis trabalhistas definidas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

O texto lista alguns pontos específicos em que isso valeria, que dizem respeito à jornada de trabalho e salário, por exemplo.




O QUE NÃO PODE MUDAR

O texto define uma lista de pontos da CLT que não podem ser retirados ou mudados por convenção coletiva:

  • Não podem ser alteradas normas de saúde, segurança e higiene do trabalho.
  • Não podem mexer também no pagamento do FGTS, 13º salário, seguro-desemprego e salário-família, que são benefícios previdenciários.
  • Ficam de fora, ainda, o pagamento do adicional por hora extra, licença-maternidade de 120 dias e aviso prévio proporcional ao tempo de serviço.




JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho pode ser negociada, observando os limites constitucionais. Hoje, a jornada padrão é de 8 horas por dia, com possibilidade de 2 horas extras. A jornada semanal é de, no máximo, 44 horas.
Outra modificação é na jornada parcial. Atualmente, a lei prevê jornada máxima de 25 horas por semana sem hora extra nessa modalidade. A reforma cria duas opções: contrato de até 30 horas semanais, sem horas extras, ou de até 26 horas semanais, com até 6 horas extras.
Hoje, o trabalhador nesse tipo de jornada tem direito a férias proporcionais de, no máximo, 18 dias; a proposta prevê 30 dias de férias.
A reforma também oficializa a jornada 12 x 36, em que o funcionário trabalha 12 horas e folga nas 36 horas seguintes. Esse, porém, é um ponto que o relator Ricardo Ferraço sugeriu que seja modificado por Temer.




INTERVALO PARA ALMOÇO

O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha, no mínimo, 30 minutos nas jornadas maiores do que seis horas. O tempo mínimo atualmente é de 1 hora.
Apesar de constar no texto final aprovado, esse trecho também pode ser vetado por Temer. Em seu parecer, Ferraço disse que a discussão sobre o intervalo não está "madura" e que pode prejudicar as condições de trabalho.




FÉRIAS

As férias poderão ser divididas em até três períodos de descanso. Nenhum deles pode ser menor do que cinco dias corridos, e um deve ser maior do que 14 dias corridos. Além disso, as férias não podem começar nos dois dias antes de um feriado ou do dia de descanso na semana.




FERIADOS

Os acordos coletivos também poderão determinar a troca do dia de feriado. Um feriado na quinta-feira poderia ser mudado para sexta-feira, por exemplo, impedindo a folga na quinta e na sexta-feira (dia enforcado). A folga seria só na sexta.




BANCO DE HORAS

 

Atualmente, a criação de um banco de horas para contar horas extras trabalhadas só pode ser definida por um acordo ou convenção coletiva. Isso não pode ser decidido individualmente entre o patrão e o empregado. A reforma modifica isso, liberando o banco de horas por acordo individual.
Segundo o texto da reforma, se o banco de horas não for compensado em seis meses, essas horas terão de ser pagas como horas extras, com um adicional de 50% ao valor.




TRABALHO INTERMITENTE


A reforma cria o trabalho intermitente, que permite a contratação de funcionários sem horários fixos de trabalho, ganhando de acordo com o tempo que trabalharem.
Nesse caso, o funcionário não tem a garantia de uma jornada mínima. Se for chamado pelo patrão para trabalhar por cinco horas no mês, recebe apenas por essas cinco horas. Se não for chamado, não recebe nada. Além do pagamento pelas horas, ele teria direito ao pagamento proporcional de férias, FGTS, INSS e 13º salário.
Profissões que têm uma legislação trabalhista específica, como os aeronautas, não podem estabelecer o contrato intermitente.
Ferraço também sugeriu que isso seja vetado por Temer e regulamentado por medida provisória, que "deve conceder salvaguardas necessárias para o trabalhador e talvez delimitar setores em que este tipo de jornada vai ser permitido", de acordo com seu relatório.






GESTANTES

A reforma trabalhista prevê a possibilidade de grávidas trabalharem em condições insalubres, ou seja, que podem fazer mal à saúde, como barulho, calor, frio ou radiação em excesso, desde que a insalubridade seja de grau mínimo ou médio, e que elas apresentem um atestado médico permitindo. Atualmente, isso é proibido.
No caso em que a insalubridade for de grau máximo, a grávida continua impedida de trabalhar no local, tendo de ser transferida para outra função.
Mulheres que estão amamentando poderão trabalhar em locais insalubres, independentemente do grau, desde que tenham o atestado médico. Hoje, isso não é permitido.
Ferraço propõs que isso seja modificado por Temer porque "o dispositivo como está implicaria abrir espaço para abusos contra mulheres menos esclarecidas, com menor poder de barganha e em ambientes mais insalubres e desprotegidos do que os hospitais". 




IMPOSTO SINDICAL

A proposta também acaba com a obrigatoriedade do imposto sindical, que passa a ser opcional.
Atualmente, todos os trabalhadores devem pagar, no mês de março, o imposto que equivale a um dia de trabalho por ano. Esse valor é destinado ao sindicato de sua categoria.
Apesar de não ter sido citado no relatório de Ferraço, o governo pode modificar esse ponto também. O texto da reforma determina que a obrigatoriedade deixa de valer imediatamente, mas o governo estuda a possibilidade de que essa mudança seja gradual, sob pressão de grupos sindicais.




HOME OFFICE

A reforma regulamenta o teletrabalho, conhecido como home office, quando o funcionário trabalha à distância --de sua casa, por exemplo.
Entre outras medidas, ele determina que o home office deve constar no contrato de trabalho, assim como as atividades do trabalhador, e que a jornada do funcionário nessa situação não tem limite máximo definido por lei. O contrato deve estipular de quem é a responsabilidade pelos custos e manutenção do material usado no trabalho.




TERCEIRIZAÇÃO

Em março, o presidente Michel Temer sancionou o projeto de lei que libera a terceirização em qualquer atividade da empresa. A proposta de reforma trabalhista também trata da questão, complementando a nova lei.
Para evitar que trabalhadores sejam demitidos e, em seguida, recontratados como terceirizados pela mesma empresa, o texto da reforma determina que é necessário esperar, no mínimo, 18 meses para poder contratar novamente o mesmo empregado.



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