quarta-feira, agosto 16, 2017

Sem aposentadoria aos 116 anos por ser exageradamente idosa para o banco

© Fornecido por El País María Félix Nava, em sua casa do Tlaquepaque (Jalisco).
Os 1.200 pesos (200 reais) que María Félix Nava recebia por mês eram sua principal fonte de renda até que uma mudança burocrática no México a obrigou a abrir uma conta bancária e obter um cartão. Mas 116 são anos demais para conseguir exercer esse direito. Félix Nava viveu um século completo e quase duas décadas de outro. Ficou órfã e sem irmãos quando ainda era menina, pouco antes da Revolução Mexicana. Nunca mais soube deles. Passou dois anos vagando por Laguna Grande (Estado de Zacatecas, centro do México) sem outra ajuda além da que os moradores lhe ofereciam.“Eu comia nopales [um tipo de cacto habitual na dieta mexicana] e quelites [ervas silvestres comestíveis]; os feijões e o milho eram um luxo”, narra por telefone. Sobreviveu desse jeito até que uma família a recolheu da rua. Não pôde estudar – não sabe nem ler e escrever –, casou-se aos 22 anos e teve 10 filhos, seis deles já mortos, além de 20 netos, 56 bisnetos e 23 tataranetos. E nunca imaginou que, depois de uma vida marcada pela adversidade, enfrentaria um último empecilho que lhe tira o sossego quando está prestes a completar 117 anos.
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Em janeiro, quando – com a ajuda de sua filha Marina, sua sombra dia e noite – tentou receber o benefício previdenciário ao qual tem direito devido à sua precária situação econômica, a operação foi negada. Félix Nava já havia passado quase um ano recebendo essa pensão para maiores de 65 anos em situação de vulnerabilidade: até janeiro deste ano, o dinheiro era depositado numa conta conjunta da qual os 50.000 beneficiários do programa assistencial podiam retirar mensalmente a quantia atribuída. “Mas a regra mudou e obrigou essas pessoas a terem uma conta bancária individual em que receberiam seu dinheiro”, explica Miguel Castro, secretário de Desenvolvimento e Integração Social de Jalisco, o Estado onde Félix Nava vive há cinco décadas. Aí começou sua peripécia: ao solicitar a abertura da conta corrente individual e um cartão para saques, o sistema do Citibanamex barrou o trâmite pelo fato de a cliente ter mais de 110 anos.
“Disseram-me que esse era o limite”, afirma, com certa resignação e uma voz vigorosa para sua avançada idade. O banco se justifica citando uma falha de programação no sistema informático que emite novos cartões. “Não estava programado para conceder cartões a maiores de 110 anos. Era a primeira vez que uma pessoa tão idosa o solicitava”, diz Francisco Cabellero, chefe de Comunicação Social do Citibanamex. “O sistema já foi corrigido e reprogramado, e a idade agora é ilimitada”, acrescentou. Mesmo que por questões informáticas – e não por vontade do banco, como faz questão de reiterar a instituição –, essa barreira violava a Constituição mexicana, que proíbe “toda discriminação motivada por (...) idade (...) ou qualquer outra que atente contra a dignidade humana e tenha por objetivo anular ou menosprezar os direitos e liberdades das pessoas”.
O caso chegou, quase três meses depois, aos ouvidos do Governo de Jalisco. “Ficamos sabendo pela imprensa local”, diz Castro. “Emitimos um cheque nominal a ela e a acompanhamos no processo. Mas o caso é mais um exemplo da burocracia; não só dos bancos, mas também a nossa, das autoridades: há 55 outras pessoas que não puderam receber a ajuda depois da mudança de regra”, relata o responsável por assuntos sociais desse Estado mexicano. “Não deve voltar a ocorrer.”
Aos 116 anos, Félix Nava é a mulher mais idosa de Jalisco. “E acham que uma das mais velhas do México, embora isso ninguém tenha confirmado”, diz sua filha Marina. Até receber o cheque relativo aos três meses atrasados, as duas se viraram com a pensão da filha e com a ajuda de seus netos e bisnetos e de uma associação sem fins lucrativos do Tlaquepaque, na região metropolitana de Guadalajara, onde vivem. Valiam-se também dos poucos pesos que ganham numa improvisada barraca de guloseimas e doces que montam diariamente na porta de casa. “Apesar da idade, ela é completamente independente”, salienta Fernanda, uma amiga da família. E, transtornos burocráticos à parte, Félix Nava parece satisfeita: “Estou bem; só rezo para que tudo continue igual”.
Ignacio Fariza04/05/2017

domingo, agosto 13, 2017

Saída de jornalistas da Rede Globo nos ensina sobre propósito e valores



Evaristo Costa saiu no fim de julho do JH, da Rede Globo
Flávia Freire, Evaristo Costa e Mara Luquet são alguns dos jornalistas que, recentemente, deixaram seus empregos na maior emissora de televisão aberta do país, a Rede Globo. Com mais ou menos burburinho na internet, a depender da popularidade de cada um nas e fora das redes sociais, essas saídas podemnos ensinar muito sobre deixar de lado a estabilidade e buscar um trabalho com propósito, aliado à qualidade de vida e condizente com seus valores.
Flávia Freire, por exemplo, depois de 19 anos de Rede Globo, mudou-se para Portugal com o marido e o filho. No comunicado oficial, informou que fechava um ciclo de conquistas e se dedicaria ao que realmente faz sentido a ela: a família. Apesar da estabilidade que tinha na emissora, sua participação nos programas jornalísticos poderia estar aquém de suas expectativas ou a rotina de trabalho não condizia com seus valores no atual momento da carreira.
Evaristo Costa surpreendeu seus fiéis seguidores nas redes sociais e os telespectadores do Jornal Hoje, habituados à bem-sucedida dupla que ele fazia com Sandra Annenberg na bancada do programa. Entre rumores de que não era visto como um grande jornalista, mas um bom apresentador, de que havia errado muito na cobertura das eleições 2016 e entre expetativas de que ele substituiria, a longo prazo, William Bonner no Jornal Nacional ou Tadeu Schimidt no Fantástico, Evaristo decidiu sair para fazer um ano sabático e declarou que as filhas e a esposa deixaram de ter sua presença em muitas datas importantes. Independente do motivo real para a saída, o fato é que manter-se na bancada do JH não condizia mais com seu propósito, apesar da estabilidade e do reconhecimento na posição.
Mara Luquet deixou mais evidente sua busca por propósito ao escolher sair do grupo Globo (CBN, GloboNews e SPTV), para dedicar-se à sua própria empresa de geração de conteúdo sobre finanças pessoais. Além disso, Mara será garota-propaganda do Bradesco, posição que os jornalistas da Rede Globo são proibidos de ocupar. Em sua declaração sobra a saída, a especialista em finanças admitiu que a visibilidade de estar no grupo é muito atrativa, mas que chegou o momento de focar em seu negócio.
Essas histórias são apenas um pequeno retrato do que ocorre no mercado de trabalho diariamente: profissionais com grande estabilidade, muitas vezes reconhecidos por seus pares e superiores, mas com propósitos distintos dos objetivos traçados pela empresa para eles próprios. Nesse cenário, arriscar e tomar um decisão condizente com seu propósito de vida e seus valores é essencial para obter satisfação pessoal e profissional.
E você, arriscaria uma carreira estável para atender seu propósito de vida? E quais são mesmo seu propósito e seus valores? 
 
Professora e pesquisadora. Sócia-fundadora da VRS Cursos, Palestras e Coaching 
 
 

sexta-feira, agosto 11, 2017

Dá para economizar dinheiro só escolhendo o horário para abastecer




O posto de gasolina é o lugar em que o brasileiro mais faz cálculos. Tem o velho cálculo para ver se compensa mais o álcool ou a gasolina. Tem o mais recente, para ver o quanto pesou no bolso o aumento de imposto do combustível. Um dos mais fáceis é o da hora do dia em que a ida ao posto é mais vantajosa. Conhece esse?

Não precisa de muita conta. Basta olhar a meteorologia ou atentar para a posição do sol. Como qualquer outro líquido ou sólido, a gasolina e o etanol sofrem alteração de volume como efeito da mudança de temperatura. Isso é chamado de expansão ou contração térmica.

"Em particular, a gasolina tem uma expansão térmica relativamente alta comparada com outros fluidos", diz Adilson de Oliveira, físico da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Ao abastecermos o carro em um horário de alta temperatura no dia, compramos menos líquido do que quando a temperatura ambiente está mais baixa."

Funciona assim. Quando a temperatura aumenta, o combustível se expande e a mesma massa ocupa um volume maior. E quando esfria, suas moléculas ficam mais concentradas, ocupando menor espaço. O que muda é o volume, e não a massa, que permanece a mesma. Só que pagamos pelo volume, mas é a massa que importa para fazer o carro andar. Assim, quanto mais massa tiver no tanque, mais quilômetros ele vai rodar. 

De manhã, mais massa entra no tanque pelo mesmo preço que seria pago se o carro fosse abastecido com sol a pino. Caso os combustíveis fossem vendidos por peso, o efeito da temperatura apareceria na balança e não haveria diferença alguma escolher o horário para abastecer. A localização dos tanques de combustíveis no subterrâneo dos postos ameniza um pouco o efeito da variação de temperatura do dia. 

Getty Image

O calor provoca expansão do combustível líquido e faz ele evaporar; abastecer em um posto no deserto seria péssima ideia



Quer economizar? Nem abra o tanque quando estiver quente

Um cálculo matemático para saber o quanto estaríamos economizando ao abastecer o carro nas primeiras horas do dia é um pouco complexo. 

Mas dependendo da hora do dia, só de abrir o tanque para abastecer você pode fazer seu dinheiro virar vapor. Os tanques dos carros mais novos são pressurizados. Quando estão fechados, a pressão lá dentro é mais alta que a do ambiente. Isso faz com que o combustível, mesmo em temperatura mais alta, mantenha-se líquido. "Ao abrirmos o tanque, a pressão diminui e parte do líquido evapora", diz Oliveira.

Sabe quando você sente aquele cheirinho de gasolina no ar depois de entregar a chave para o frentista? É o cheiro do seu dinheiro no estado gasoso. Os veículos modernos injetam vapor de gasolina no motor junto do combustível líquido para ganhar eficiência.

"Ao abrirmos o tanque em horários em que o carro está em temperatura mais alta, é perdido esse vapor do combustível para o ambiente", explica o físico.

Fernando Cymbaluk Do UOL, em São Paulo 11/08/201704h00

segunda-feira, agosto 07, 2017

Pessoas difíceis - como lidar com os rinocerontes no trabalho

Um rinoceronte é aquele ser resistente, paquidérmico, meio bruto, que se sente ameaçado e parte para o ataque sempre que alguém tenta invadir o seu território.
Talvez você trabalhe (ou já trabalhou) com alguma pessoa difícil assim, “casca grossa”, que não tolera ver seu território ideológico invadido e defende sua opinião, seu sagrado ponto de vista, como um animal instintivo defende seu espaço vital.
Projetos ficam empacados, o clima no ambiente de trabalho péssimo e as pessoas não conseguem nem respirar. Pois é! Talvez você não saiba, mas os rinocerontes também costumam empilhar seus excrementos para demarcar território…
O melhor mesmo seria evitá-los. Mas quando isso não for possível, como enfrentar o bicho sem ser destroçado?
Durante a minha trajetória de vida, tive a oportunidade de lidar com alguns rinocerontes, tanto no ambiente profissional quanto nas relações pessoais, e aprendi algumas técnicas simples para gerenciar essas situações de perigo que quero compartilhar com você.
  1. O que não fazer diante da fera?Não tente vencer no grito. Mesmo se você tiver ascendência hierárquica sobre essa pessoa, vencer no grito não resolverá definitivamente o problema. Isso porque a origem da agressividade poderá simplesmente ficar oprimida por algum tempo, porém reaparecerá de forma devastadora posteriormente.
  2. Não faça nenhum movimento que possa parecer ameaçador. Qualquer coisa poderá inflamar ainda mais as emoções do animal. Portanto, tome cuidado tanto com a linguagem verbal quanto a não verbal (tom de voz, gesticulação, expressões faciais e corporais).
Então, o que fazer com essas pessoas difíceis?
Faça perguntas! Sim, a melhor forma de se livrar do ataque é com perguntas investigativas (não ameaçadoras) que demonstrem real interesse nas opiniões do outro.
Peça para a pessoa justificar seu ponto de vista com base em dados (estatísticas, por exemplo) ou fatos (concretos). O que acontece é que o cérebro, quando ocupado com questões mais racionais, precisa direcionar boa parte de sua energia para resolver essas questões e isso faz com que a agressividade e a emocionalidade cedam espaço para o raciocínio lógico.
O resultado é um rinoceronte mais sociável e lúcido, que aos poucos vai percebendo o próprio comportamento e se sentindo cada vez mais seguro para expressar as causas dos seus maiores anseios.
Neste ponto, você conseguiu finalmente entrar no território da fera. Somente nesta situação você terá chances reais de apresentar suas ideias e resolver os impasses encontrando alternativas eficazes para alcançar o sucesso desejado.
Seguindo essas dicas, as suas chances de sucesso numa situação de conflito são monstruosas. Mas, primeiramente, você precisará conhecer o próprio rinoceronte interior. Você está preparado?
Se quiser saber mais sobre como lidar com pessoas difíceis no trabalho, convido você a conhecer o meu Programa de Treinamento e Orientação Online para Líderes (Programa TOOL) neste link.
Desejo sucesso! Um grande abraço.
  • Publicado em 7 de agosto de 2017


* Ricardo Mallet é diretor da Unani.me. Graduado em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de Gestão e Liderança pela FGV, consultor e palestrante com 25 anos de experiência no mercado de treinamentos. Certificação internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®


Por que a decisão de Neymar é uma enorme lição de empreendedorismo

Eu sou fã de Neymar, mas como amante do futebol e do Barça, a princípio me decepcionou o fato de sua transferência para o Paris Saint Germain.
Como a enorme maioria das pessoas o julguei. Pensei que ele estava largando o maior e melhor time do mundo exclusivamente em troca dos petro-dólares do Qatar. Eu julguei como "pouco inteligentes" Neymar Jr e Neymar pai.
Baixada a poeira, na boa, burro sou eu! Basta fazer contas para chegar a esta conclusão.
Contas de dinheiro: Se o fizer, mesmo que por alto, chegar-se-á a conclusão óbvia de que, por maior que tenha sido a oferta do PSG, o dinheiro já não faz a menor diferença na vida do craque e de sua família por dezenas de gerações.
Contas de títulos: Aí a decisão passa a fazer mais sentido. "Contabilize" comigo os títulos dele no Barcelona:
Um atleta é também um empreendedor. No caso, Neymar é um empreendedor de alto nível. Empreendedor de seu próprio corpo e performance. Empreendedor do seu jogo.
Não podemos jamais esquecer que por de trás de um menino de 25 anos cheio de "parças" existe um gigante dos esportes. Um atleta de altíssimo nível.
Uma vez lida a lista de títulos acima, desafio o leitor a citar sequer um só título que Neymar não tenha conquistado em 4 anos de Barcelona. Nem precisa... Eu já lhe digo: Nenhum! Neymar ganhou todos!
Um esportista de alto nível não vive pelo dinheiro, ele vive pelos desafios de auto-superação. No Barcelona para Neymar restaria apenas um título: O de melhor jogador do mundo.
O Barcelona é um time grande, o maior deles. E uma vez renovado o contrato de Messi a mesmice imperaria no clube e em seu jeito de jogar: Seguiriam ganhando tudo e Neymar jogando pela esquerda de garçom para o craque argentino. Nada mal, não fosse Neymar um empreendedor.
Um empreendedor precisa de desafios e de problemas para resolver. Um empreendedor precisa que lhes digam que algo é impossível para que sua ambição mova o mundo para provar o contrário.
Por isso me parece óbvio que a esta altura da carreira Neymar precisava de uma nova e grande aposta. Precisava de um time "médio" para transformar em "grande" no continente europeu. Precisava dar títulos para um clube que ainda não os tivesse conquistado e fazer de seu nome o sobre-nome do clube, tipo: Barcelona-Messi.
Como bom empreendedor Neymar sabe que jamais será o melhor do mundo apenas por querer ser o melhor do mundo. Ele será o melhor do mundo por consequência do enorme desafio de transformar o PSG no maior clube da Europa. Consequência e não causa. Quem vive pela fama acaba pobre: de dinheiro ou espírito.
O fato é que nosso moleque, assim como fez com a seleção olímpica, nasceu para operar enormes transformações e calar a boca de todos. Fez isso na Vila Belmiro (Meninos da Vila) e fez isso na seleção olímpica brasileira (lembra, Galvão?). Ele não nasceu para ser peça importante de quebra cabeças, nasceu para criar o quebra cabeças.
A minha geração assistiu o Ronaldo se arrebentar umas 10 vezes, se re-inventar e voltar para ganhar tudo. Não a toa é fenômeno. Não fez isso por dinheiro, ele já não mais precisava dele, o fez pela vontade de superação e de mostrar para todos que estavam errados. E assim deu bons exemplos ao país que mais precisa deles. É um mito pelo exemplo de superação e não pelo dinheiro e fama que ganhou no processo.
Como todo bom empreendedor, Neymar sabe que quem não se re-inventa acaba morrendo. Optou por se re-inventar aos 25, no auge de sua carreira, porque sabe que se tudo der errado já terá dado certo. O dinheiro, neste caso, não é sua motivação, mas suas costas quentes, a segurança necessária para a que talvez tenha sido a maior - e melhor - decisão de sua vida.
Sempre pensei que o cabelo do Neymar é um claro reflexo de sua personalidade, Freud explica. Fotografia de um ser humano que não suporta a mesmice e que precisa o tempo todo se transformar, pessoal e profissionalmente, para sobreviver.
Isto posto, digo com certeza: Neymar é muito melhor do que Messi. Ganhando ou perdendo, melhor ou pior do mundo. Não me refiro a tecnicidade futebolística, me refiro a contínua insatisfação e a gigantesca vontade de mudança que o move.
Neymar é talvez também o maior dos empreendedores dos gramados que o futebol já viu. O suficiente para que paguem o que pagaram por ele e o suficiente para dizer que o primeiro unicórnio brasileiro já tem nome e sobrenome: Neymar Jr.
#JeSuisNeymar.
"São os loucos que acreditam que podem mudar o mundo que de fato mudam o mundo." - Steve Jobs


Rony Meisler - CEO Grupo Reserva e Presidente Capitalismo Consciente Brasil.Publicado em 6 de agosto de 2017






FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/por-que-decis%C3%A3o-de-neymar-%C3%A9-uma-enorme-li%C3%A7%C3%A3o-rony-meisler?trk=v-feed&lipi=urn%3Ali%3Apage%3Ad_flagship3_feed%3BRuQ0yj%2FfYOgFzQphdYS6CA%3D%3D

quarta-feira, julho 26, 2017

Hábitos estranhos dos 10 líderes mais bem-sucedidos e influentes do mundo


Seja qual for sua área de atuação, líderes se destacam por seu pioneirismo e, muitas vezes, por alguns hábitos incomuns  

 SÃO PAULO – Alguns líderes se destacam por suas criações inovadoras, como Mark Zuckerberg, ou até mesmo pela sua capacidade de burlar leis, como Al Capone. Seja qual for sua área de atuação, líderes se destacam por seu pioneirismo e, muitas vezes, por alguns hábitos incomuns. Veja a lista produzida pela Forbes com os hábitos mais extravagantes de 10 líderes bem-sucedidos e influentes:
 


1 – Mark Zuckerberg veste a mesma roupa todos os dias
O fundador e CEO do Facebook não abre mão de seu famoso uniforme diário: uma camiseta acinzentada e uma calça jeans. Zuckerberg explica que faz isso porque não quer desperdiçar qualquer pensamento ou tempo analisando combinações. “Eu estou em uma posição privilegiada que me permite acordar todos os dias e ajudar a servir mais de um bilhão de pessoas”, ele afirmou em uma entrevista. “E eu sinto que não estou fazendo meu trabalho direito se ficar gastando minha energia em coisas que são bobas ou banais na minha vida.”
 

 2 – Sheryl Sandberg se desconecta durante a noite
A COO do Facebook contou ao jornal “USA Today” que desliga seu celular toda noite, antes de dormir, e admite que esta é uma ação dolorosa para ela. Seu objetivo é simplesmente ter uma boa noite de sono. Ela checa o e-mail um pouco antes de desligar o aparelho e novamente quando acorda, no outro dia de manhã.
 3 – Jack Dorsey trabalha seu corpo e sua mente de maneira rápida
A maneira que o CEO do Twitter encontrou para lidar com as 18 horas diárias de trabalho foi meditando todas as manhãs, assim que acorda, às 5h. Ele segue esse cronograma com um treino de sete minutos. “Eu procuro construir várias rotinas consistentes”, afirma o homem que se define em menos de 140 caracteres. “A mesma coisa todos os dias.”

 


 4 – Richard Branson faz kitesurf pela manhã
“Uma vez, um fotógrafo encantador [Stephane Gautronneau] apareceu na ilha [de Anagarda] com sua namorada, ainda mais encantadora [Denni Parkinson], e perguntou se eu a levaria para fazer kitesurf nas costas”, explicou o fundador do grupo Virgin sobre uma das inúmeras fotos que se tornaram virais há alguns anos. “Eu disse que a levaria e ele me perguntou, então, se eu me importaria se ela estivesse nua. Uma pergunta boba.”

 


 5 – Anna Wintour muda sua timidez conforme a situação
A lendária editora da “Vogue” pode ser tímida durante entrevistas, mas em um ambiente reservado ela fica mais do que confortável para dizer o que pensa. “Você não pode ser uma pessoa difícil e tímida a ponto de não conseguir olhar uma pessoa nos olhos. Precisa estar confiante da sua visão, do seu foco e do que você acredita”, diz.

 


 6 – Benjamin Franklin gostava de ficar nu
Uma das figuras mais ímpares da história norte-americana acreditava no que ele apelidava de “banhos de ar”. O pensador abria a janela de onde quer que estivesse morando no momento, ficava nu e, posteriormente, aproveitava o que ele acreditava ser uma natureza reparadora devido ao fluxo de ar.

 


 7 – Russell Simmons tem uma maneira diferente de relaxar
O magnata das produções musicais é o mais novo adepto de um processo terapêutico chamado “crioterapia”, em que o corpo é exposto a temperaturas extremamente baixas. “Ele diminui inflamações e a fadiga e aumenta o rejuvenescimento das células e do metabolismo. Eu faço isso há mais de um ano”, diz.

 


 8 – Jeff Bezos não abre mão de uma boa noite de sono
 O CEO da Amazon descobriu que a fadiga é seu ponto fraco. “Eu me sinto muito melhor ao longo do dia se dormir por oito horas”, afirmou em uma entrevista recente ao “Wall Street Journal”.

 9 – Al Capone acreditava em segurança em primeiro lugar
 O Cadillac feito sob medida para o gângster de Chicago era completamente à prova de balas. O seu “tanque sobres rodas” foi, posteriormente, apreendido pelo governo norte-americano e adaptado para ser a limousine de Franklin Roosevelt.

 


 10 – Jack Ma sabe o poder de fazer favores para as pessoas certas
Obviamente, viver sob uma bandeira comunista pode gerar resistência, mas Jack Ma, o homem mais rico da China, achou uma alternativa quando oficiais do governo abordaram sua companhia, o site de comércio eletrônico Alibaba, para ajudar a consertar seu sistema de venda de ingressos durante o festival da primavera no país. A equipe de Ma resolveu o complicado problema. Não cobrou nada, mas conseguiu que o governo o deixasse em paz.



terça-feira, julho 25, 2017

As novas relações de trabalho: será mesmo seguro e necessário o contrato CLT?


Alguns empregadores já perceberam que precisam acompanhar não apenas o movimento do mercado de trabalho, mas as prioridades dos funcionários dos quais que não se pode ou não se quer abrir mão.
Como sabemos, o mercado de trabalho está em constante mudança. A cada dia surgem novas tendências e demandas, o que força as empresas e se reinventarem em relação a diversos aspectos, inclusive às relações de trabalho.
É muito comum ouvir, especialmente dos mais velhos, que emprego bom é emprego com a carteira assinada. Esse pensamento é bastante comum, visto que a assinatura na carteira formaliza uma relação de trabalho regida pela CLT. Isso gera ao empregador uma série de obrigações a cumprir.
As maiores vantagens mencionadas por quem defende a segurança da carteira assinada são o FGTS, o seguro desemprego e a multa rescisória em caso de demissão sem justa causa.
Sem dúvida, esses benefícios existem e são uma realidade para os trabalhadores formais. Mas é necessário considerar também as desvantagens que essa segurança oferecida pela CLT pode trazer.
Por exemplo, em tempos de crise, muitas empresas não têm resistido a uma economia instável, decretando falência e deixando seus funcionários sem acesso a todos esses benefícios. Tais trabalhadores, para garantir seus direitos, precisam recorrer à Justiça do Trabalho.
Nesse sentido, eles perdem, de uma hora para a outra, a sua fonte de renda, além de não ter acesso aos seus direitos. Sem contar que seu problema não será resolvido imediatamente. Em muitos estados do País, a média para a resolução de problemas na justiça trabalhista é de mais de dois anos.
O que queremos mostrar é que o vínculo com a carteira assinada pode não trazer tanta segurança como parece. Além disso, ele “engessa” as relações de trabalho. Ou seja, não contempla algumas situações que a cada dia se tornam mais frequentes.
Um exemplo disso é uma mulher que seja excelente profissional e bastante qualificada para ocupar a posição em que está dentro de uma empresa. Em dado momento de sua vida, ela decide colocar sua vida profissional em segundo plano, engravida e tem um bebê.
Ao repensar sua carreira e suas prioridades, essa mulher não quer mais trabalhar oito, dez, doze horas por dia. Ela quer poder cuidar do seu bebê, vê-lo crescer, sem, para isso, precisar abrir mão da sua carreira. Que solução encontrar se, dentro do regime CLT, o emprego em horário integral é o que a empresa pode lhe oferecer?
Por isso falamos a respeito dos outros regimes de trabalho, como, por exemplo, o trabalho como freelancer. Esse tipo de profissional autônomo não tem a carteira assinada, mas pode escolher que tipo de trabalho aceitar ou não, bem como quantas horas por dia quer trabalhar.
Em resumo, ele pode gerenciar seu tempo, possibilitando à mulher, no caso do exemplo fornecido, não abrir mão da vida profissional e tampouco dos cuidados com o bebê.
Esse modelo de trabalho é bastante eficiente, pois tanto a empresa quanto o empregado ficam satisfeitos. Alguns profissionais, como meio-termo, registraram-se como MEIs e trabalham como Pessoa Jurídica. Emitem notas fiscais, o que é muito procurado pelas empresas e contribuem para a previdência oficial, de modo que podem se aposentar pelo INSS no futuro. Essa relação acaba tendo um ganha-ganha muito interessante, pois o empregador fica livre dos altos encargos tributários e o profissional consegue maiores ganhos financeiros, o valor líquido a ser recebido é muito maior.
Soma-se a tudo isso o fato de que é possível que freelancers contratem outros freelancers, movimentado ainda mais a economia. Muitos trabalhadores que fizeram a opção de atuar como autônomos descobriram ao longo do tempo novos nichos de trabalho. Com isso, eles precisaram se juntar a outros profissionais para atuar em parceria nesse novo nicho, transformando ou não, de acordo com suas necessidades, esse novo empreendimento em uma nova empresa.
Alguns empregadores já perceberam que precisam acompanhar não apenas o movimento do mercado de trabalho, mas as prioridades dos funcionários dos quais não se pode ou não se quer abrir mão.
Para isso, eles têm proposto a esses colaboradores diferentes contratos de trabalho como forma de atender suas necessidades pessoais. Afinal, um trabalhador que está feliz e satisfeito em sua posição é muito mais produtivo.
Talvez você esteja pensando que tudo isso é muito inseguro e avançado para você, o que faz com que opte pela tradicional segurança oferecida pela CLT. De fato, não se pode negar, alguns direitos estão assegurados nesse regime de trabalho.
Mas, além dessa segurança não ser tão grande assim – citamos aqui a falência das empresas como exemplo –, para muitos, o regime de trabalho de 40 horas se torna uma prisão e motivo de bastante insatisfação.
Novos contratos de trabalho ou mesmo os trabalhos como freelancer permitem um melhor gerenciamento do tempo. Isso pode significar maior qualidade de vida e mais convivência com a família, por exemplo.
É possível, como autônomo ou profissional liberal, contribuir para a previdência social e criar um fundo em que se possa depositar todos os meses um percentual de ganhos, à semelhança do que se faz no FGTS.
Por tudo isso, avalie as suas necessidades, anseios e prioridades. Verifique se um emprego tradicional está em sintonia com esses aspectos que você analisou. Se chegar à conclusão de que não, existe solução para esse impasse. Mas é preciso ser arrojado para seguir por uma dessas novas tendências que o mercado vem apresentando.
Artigo publicado originalmente no jornal Gazeta do Povo
Tais Targa - Top Voices LinkedIn 
Psicóloga, Mestre em Educação e Coach de Empregabilidade – Job Hunter. Mentora de Coaches e especialista em Otimização de LinkedIn. Seu histórico profissional engloba empresas tais como: KPMG, FIEP e Universidade Positivo. Atualmente é responsável pela TTarga Carreira e Recolocação, atuando desde 2010 nos serviços de Recolocação Profissional, Transição de Carreira e Coaching. Empreendedora digital, empresária, aficionada por redes sociais, palestrante, autora, mãe e autodidata.

FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/novas-rela%C3%A7%C3%B5es-de-trabalho-ser%C3%A1-mesmo-seguro-e-necess%C3%A1rio-tais-targa

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